quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dicas para economizar quando se tem filhos

Com um pouco de organização, disposição para mudanças e criatividade você consegue diminuir os gastos mensais e reservar dinheiro para realizar aquele sonho guardado há tanto tempo.

Se você não conseguiu equilibrar suas finanças neste ano, prepare-se para se organizar para o ano que vem. Não é fácil fazer o dinheiro durar até o fim do mês com todos os imprevistos que sempre aparecem quando existem crianças na família, mas é possível vencer este desafio.
A solução, segundo especialistas, é planejar e incluir a criança em todas as situações que envolvam dinheiro e compreensão. “Dar a ela uma missão incentiva a responsabilidade e a colaboração”, diz Cássia D’Aquino, especialista em educação financeira e colunista da CRESCER. A seguir, preparamos um guia com dicas importantes (e aplicáveis) para você se organizar e economizar.

1) Faça um diário financeiro
Para aprender a poupar, é necessário identificar onde você gasta a mais. Por isso, a solução é preparar um planejamento. Anote quanto você ganha, as dívidas que tem que pagar (como água, luz, mensalidade da escola, compras no mercado e prestações) e a quantia que você pretende guardar, se esse é o objetivo. Em seguida, anote todas as despesas que tiver durante o mês, mesmo aquelas pequenas, como as da padaria. No fim do mês, analise o diário para descobrir por onde o dinheiro está escapando e como você pode economizar.

2) Aceite que é necessário fazer escolhas
Quando a situação aperta, a família tem de entender que é preciso optar entre programas e compras. Por exemplo: ou vocês vão no musical, ou compram aquela megapista de carrinhos. Esse é o primeiro passo para facilitar a economia.

3) Aproveite os programas gratuitos
Algumas vezes existem opções ótimas! Informe-se sobre elas nos jornais e sites da sua cidade. Há sempre peças de teatro, gincanas, aulas de artesanato, contação de histórias em livrarias. Uma ótima sugestão é trocar o cinema por um passeio em um parque público com direito a piquenique! Faça lanches, sucos e bolos em casa, e estenda a toalha xadrez sobre a grama. As crianças vão adorar!

4) Reúna os amigos
Que tal planejar uma tarde em casa e convidar os colegas do seu filho para fazer uma receita, assistir a um filme ou montar uma peça de teatro? Basta um pouquinho de criatividade, paciência e organização.

5) Escreva uma lista de compras
Nem todo mundo faz, mas em tempos de crise é bom colocar as dicas populares em prática – e para sempre: antes de ir ao supermercado, anote o que está faltando na despensa para não se perder entre as tentações das prateleiras.

6) Faça compras semanais
Quando você faz compras para um longo período tende a exagerar na quantidade. Resultado: mais gastos e mais desperdício! Planeje as compras a cada semana. Dessa forma, você prevê as suas necessidades e não exagera!

7) Não jogue comida fora
Aproveite as sobras dos alimentos: com feijão, faça sopa; com arroz, carne assada ou o que sobrou da bacalhoada, prepare bolinhos. As frutas maduras demais viram compotas, geleias e recheios para bolo.

8) Combine parcerias no supermercado
Quando estiver preparando a lista de compras, chame seu filho e explique que ele será responsável pelos sabonetes, por exemplo – escolha produtos para desviar o foco dos salgadinhos e guloseimas. Escreva quantos precisam e, no supermercado, peça para ele pegar. Ao se sentir responsável, ele não vai pedir bolacha nem fazer escândalo pelos corredores.

9) Negocie com seu filho
Converse com a criança e explique que ela poderá escolher apenas um produto. Pode ser um chocolate, um pacote de biscoito ou uma guloseima. Mas será apenas um, sem discussão.
10) Conheça as marcas próprias
Algumas pessoas nem prestam atenção, mas as grandes redes de supermercado possuem produtos de marca própria que custam até 60% mais baratos do que os outros. Pode confiar: o fabricante, muitas vezes, é o mesmo dos produtos mais famosos – e caros.
11) Calcule as promoções
Fique atenta às promoções “leve 3 e pague 2” e aos produtos em pacotes maiores. Tenha uma calculadora sempre à mão para conferir se vale a pena. Por exemplo, se 1 kg do sabão em pó mais barato custa R$ 3,95 e o de 3 kg, R$ 7,89 – ou seja, R$ 2,63 por quilo – vale a pena escolher o maior.

12) Aproveite feiras e sacolões
Outra dica que vale para sempre: frutas, verduras e legumes costumam ser mais baratos e mais fresquinhos nas feiras e sacolões de bairros do que nos supermercados.

13) Cuidado com as prateleiras
Antes de escolher um produto, dê uma boa olhada em toda a seção. Aqueles que ficam na linha dos olhos costumam ser mais caros. Por isso, não tenha preguiça de abaixar ou ficar na ponta dos pés para conferir outros preços.

14) Faça trocas
Combine com os pais dos amigos da escola e promova permutas de brinquedos e livros infantis em bom estado. É uma maneira simples de economizar e renovar as brincadeiras.

Você conhece os sites de compra coletiva?

Já pensou em comprar um fim de semana em uma pousada na praia para toda a família por R$ 150? E um jantar para o casal em um restaurante bacana por R$ 30? Tentador, não é mesmo? Essa é a proposta dos sites de compra coletiva que estão fazendo sucesso ultimamente. A ideia é simples: vender em grande volume para vender barato. As ofertas são muito variadas - você pode encontrar tratamentos estéticos, produtos de beleza, cursos de idiomas, ingressos para cinemas e teatros, massagens, roupas, sapatos, produtos para jardinagem, artesanato com até 90% de desconto.

Como eles funcionam
Os produtos e serviços oferecidos só são vendidos a partir da adesão de um determinado número de compradores e para determinada cidade. Parece difícil? Nada disso! Ele é atingido facilmente em poucas horas.

Como comprar
Para adquirir um voucher de desconto, é preciso se cadastrar gratuitamente num desses sites. Cada um deles disponibiliza uma ou mais ofertas por dia. Um relógio cronometra quantas horas faltam para a oferta acabar. Assim que a promoção termina, normalmente à meia-noite, quem adquiriu o voucher, recebe por e-mail todas as informações de como usá-lo. O vale também fica disponível na conta do usuário na página da empresa.

Fique de olho!
Quem nunca fez uma compra por impulso, apenas para aproveitar um desconto? Esse é o grande problema desses sites. Quando você se depara com preços tão baixos, acaba comprando o que não precisa. Antes de clicar no botão ‘Comprar’, analise se você realmente vai fazer bom uso da oferta, leia com atenção o regulamento e confira o prazo para utilizar a compra.

E se acontecer algum problema?
É possível recorrer aos serviços de atendimento ao consumidor de cada site e, em casos mais sérios, à Fundação Proteção ao Consumidor da sua cidade. Para evitar desentendimentos, prefira sites conhecidos, com boas referências; verifique se há outro contato, além do site, em caso de problemas e copie e imprima as informações sobre a compra disponíveis no momento do pagamento. Como esse tipo de compra se enquadra em comércio fora do estabelecimento, você tem direito à desistência no prazo de sete dias.

Os 5 mais famosos
Você, certamente, vai achar um site que oferece promoções em estabelecimentos da sua cidade. Os mais conhecidos são:

Peixe Urbano
Click On
Groupon
Compra3
Coletivar

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI188952-10518,00.html

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mesmo com recuo, juro do cheque especial é um dos mais altos do País

Após nove meses de alta, a taxa média do cheque especial apresentou a primeira queda, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP e divulgada nesta segunda-feira (24).

Apesar do recuo – de 9,57% para 9,55% ao mês -, quando comparado com outras modalidades de crédito, o cheque especial ainda possui um dos juros mais altos do País. De acordo com o próprio Procon, a taxa juros do empréstimo pessoal, por exemplo, gira em torno de 5,85% ao mês, em média.

De acordo com a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), que mensalmente também divulga as taxas das modalidades de crédito ao consumidor, os juros do cheque especial só perdem para os do cartão de crédito, que, segundo a associação, giram em torno de 10,69% ao mês, e para os dos empréstimos em financeiras.

Por que isso acontece?
As taxas de juros do cheque especial normalmente são mais altas por conta do risco de inadimplência da modalidade para as instituições financeiras. Como o crédito já é pré-aprovado e não exige garantia, o risco de o consumidor não honrar com o seu compromisso é grande.
Segundo os últimos dados do Banco Central – da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito -, em agosto, a taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) da pessoa física com cheque especial estava em 9,6%, a maior taxa desde o início do ano.

Saindo das dívidas
Segundo especialistas, para quem já está no limite do cheque especial e não consegue honrar as dívidas, uma dica é trocar a dívida cara por outra mais barata, ou seja, contratar um empréstimo consignado ou o crédito pessoal, que têm taxas menores de juros, e quitar o cheque especial. Quem fizer essa opção deve analisar com atenção o contrato feito com o banco e o valor da taxa cobrada pelo empréstimo.
Outra forma de evitar novos problemas é pedir que a instituição cancele essa linha de crédito, encerrando o limite do cheque especial. Para isso, entretanto, é necessário que o cliente negocie seus débitos atuais com o banco.
Os especialistas ainda esclarecem que o cheque especial não pode ser visto como renda, devendo ser utilizado por um período curto e emergencial.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Educação financeira: comprar algo e depois descontar da mesada incentiva as dívidas

Na educação financeira dos filhos, comprar um brinquedo ou outro produto para depois ir descontando da mesada é um grande erro. Segundo a coordenadora do programa Mulheres em Ação da Bovespa, Ângela Barros, esse tipo de atitude incentiva a cultura da dívida.

Para ela, a mesada é a melhor forma de se educar financeiramente as crianças, mas Ângela também indica que os pais devem dar o dinheiro separado em dois envelopes, sendo um com a quantia que o filho pode gastar, e o outro com o dinheiro que deve guardar. "A criança tem que sentir o dinheiro saindo, lidar, conhecer a cédula, e a mesada é a melhor ferramenta", afirma

Papel das mulheres Ângela também afirma que as mulheres, por serem mais preocupadas com o futuro e a educação de seus filhos, têm um papel fundamental para passar conhecimentos financeiros. Para ela, mesmo quando o filho ainda é bebê, e estiver chorando, a mãe não deve se desesperar para fazê-lo parar. "Assim, já está passando noções de espera", explica.

Ela também considera que, quando os pais forem abrir uma conta poupança para a criança, devem levá-la junto, para que já possa ter contato com o mundo financeiro, e saiba de onde vem o dinheiro. "A partir do momento que a criança tem noção do dinheiro, tem que explicar sobre investimentos, e a importância de economizar", considera.
Durante palestra na Expo Money São Paulo, a coordenadora do Mulheres em Ação afirmou que, atualmente, já existem mães e avós que dão a seus filhos cotas em clubes de investimentos como presente de aniversário ou dia das crianças.

Para Ângela, os pais também devem lembrar aos filhos que começarem a trabalhar sobre as oportunidades de investimento do dinheiro. "Começou a trabalhar tem que falar para separar, porque quando a pessoa ainda é jovem dá para poupar 50% (do salário) por mês, hábito que, em alguns anos, tem o efeito bola de neve", afirma ela, lembrando que, com a incidência de juros, o dinheiro guardado irá crescer de forma significativa, podendo ser de grande ajuda no futuro.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/guias-artigo-familia.aspx?cp-documentid=24149663

Imóveis: investir continua ser uma boa opção?

Imóveis são sempre um assunto recorrente quando pensamos em investimentos. Diferentemente da compra do imóvel para morar, investir em imóveis nos últimos anos se tornou quase uma unanimidade para boa parte dos investidores no Brasil.
A pergunta que não quer calar é: atualmente, podemos considerar os

investimentos em imóveis como uma boa opção?

Olhando para o futuro, mas sem esquecer a valorização já precificada, muitos consultores consideram ainda haver espaço para valorização, sobretudo em cidades que, nos próximos anos, terão investimentos em infraestrutura - inclusive em razão dos grandes eventos esportivos que serão realizados no Brasil.

Outro ponto favorável é o atual momento da economia brasileira. O crescimento econômico faz com que os imóveis se tornem objetos de desejo da população, garantindo boas oportunidades para os investidores. Cabe lembrar que o déficit habitacional no país ainda é elevado e que o crédito para aquisição de imóveis ainda não representa nem 5% do total de dinheiro emprestado (dados do Banco Central).

Existe ainda a opção de investimentos em Fundos de Investimento Imobiliários (FII). O Blog Dinheirama preparou um artigo que explica as vantagens e características dos Fundos Imobiliários e apontou as algumas vantagens que o investidor deve conhecer sobre a modalidade:

• Praticidade: É muito mais simples do que a compra de um imóvel;
• Preço baixo: O investimento em fundos imobiliários pode ser realizado com valores próximos a R$ 1,00;
• Inquilinos: Você não dependerá de pontualidade e boa procedência em relação aos inquilinos;
• Administração profissional: Ao comprar cotas de um fundo imobiliário você está transferindo toda a administração dos imóveis para profissionais especializados e certificados;
• Taxas de Administração: variam entre 0,2% e 5,0%. Entretanto, elas já são descontadas antes de repassar os rendimentos para os cotistas.

Fique atento, planeje com calma e critério seus passos e investimentos. O mercado imobiliário pode continuar a ser uma boa opção para quem olha para o futuro e sabe exatamente aonde quer chegar.

Fonte: http://www.consumidorconsciente.org/blog/2011/09/im%C3%B3veis-investir-continua-ser-uma-boa-op%C3%A7%C3%A3o

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Seu bolso: saiba como evitar ou sair da inadimplência

A inadimplência dos consumidores fechou o primeiro semestre de 2011 com o maior aumento dos últimos nove anos. Se comparado ao mesmo período do ano
passado, o crescimento foi de 22,3%.
A falta de planejamento financeiro do próprio consumidor, aliado aos impulsos de compra e às cláusulas abusivas de alguns contratos, são fatores que contribuem para a inserção do consumidor no índice de inadimplência.
De acordo com o Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), o consumidor precisa ficar atento a algumas situações que podem evitar ou diminuir problemas com inadimplência. Uma dessas sugestões é o consumidor entender que não deve se iludir com a facilidade de crédito, pois o consumo de hoje, resultará em parcelas para o próximo mês.

Dívidas no cartão de crédito
Procure a administradora de seu cartão de crédito e veja qual a possibilidade de acordo para cancelar ou suspender o cartão, reduzir a dívida e parcelar o pagamento;
Avalie também, caso seja correntista de banco, a possibilidade de pedir um empréstimo do tipo CDC (Crédito Direto ao Consumidor) para liquidar a dívida e pagar o empréstimo em parcelas. Os juros do CDC costumam não ultrapassar 3% ao mês;
Clientes que não tenham o contrato do cartão devem solicitar uma via para a administradora. Caso tenham negado este direito, o contrato pode ser requerido em ação judicial sob pena de multa.

Cheque sem fundo e especial
Novamente o empréstimo do tipo CDC é a melhor opção para liquidar as dívidas com o cheque especial. Caso também possua cheques sem fundos, procure o banco e realize o empréstimo no valor suficiente para os dois débitos;
Para quitar as dívidas com cheque sem fundo e especial, outra opção é a restituição do imposto de renda, férias ou 13º salário; ou empréstimo consignado, que possui taxas ainda menores;
Quando estiver com o crédito liberado, procure os estabelecimentos que passou os cheques para resgatá-los;
De posse dos cheques, leve-os ao banco para que o processo de baixa da negativação no CCF (Cadastro de Emissores de Cheques Sem Fundos) seja realizada;
Em ambos os casos, se o consumidor não conseguir um acordo administrativo ou uma linha de financiamento para quitar a dívida, ele pode recorrer à justiça. Em uma ação judicial, é possível questionar os juros cobrados, a capitalização de juros e a cobrança de multas indevidas.

Casa própria
Aos que desejam comprar um imóvel, o Ibedec aconselha que o consumidor pense bem antes de dar qualquer passo, pois em caso de perda de renda ou desemprego, não há qualquer cláusula contratual que proteja o consumidor, e somando três parcelas em atraso, o imóvel será leiloado e a pessoa perderá todas as parcelas que pagou para o banco.

Use o FGTS tanto para reduzir o montante financiado, usando ele como entrada, como também para produzir amortizações extraordinárias no saldo devedor a cada período de dois anos, intervalo previsto em lei para cada saque. Essa ação reduzirá o montante das parcelas e facilitará o pagamento dos débitos;
Use o 13º salário para ajudar na amortização antecipada do saldo devedor. A redução do saldo provocará o recálculo da prestação e reduzirá as parcelas futuras;
Em caso de dívida, procure o quanto antes o banco para realizar a renegociação do contrato, pois se passar de três parcelas atrasadas, o imóvel será leiloado.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/seu-bolso-saiba-como-evitar-ou-sair-da-inadimpl%c3%aancia-3

Garantia estendida: é vantagem contratá-la?

A garantia estendida surgiu em meados de 2005 e, desde então, vem conquistando muitos consumidores. Entretanto, acompanhando o sucesso da modalidade, cresce também o número de reclamações. De acordo com a técnica em Defesa do Consumidor da Fundação Procon de São Paulo, Renata Reis, nos últimos anos, há mais reclamações de garantia estendia do que contra seguros de carro ou de vida.

"O problema é que o produto não é reparado por técnicos do fabricante e muitas vezes fica indo e voltando sem a solução do problema", diz.

Para a técnica, o consumidor deve avaliar bem se é vantajoso contratar o serviço, já que, atualmente, é comum as empresas oferecerem garantias por um longo período. "O consumidor deve analisar sempre o valor final. Se há uma garantia extensa por parte do fabricante, não há a necessidade da contratação da garantia estendida. Este tipo de seguro é mais aconselhável para produtos frágeis, como aparelhos celulares, por exemplo."

Garantia estendida
Classificada como um seguro, por um valor adicional, acordado no ato da compra, a modalidade prevê o conserto gratuito ou a troca do produto comprado, após a expiração da garantia fornecida pela fábrica (contratual) ou a garantia legal, de 90 dias.

Em média, a vigência da garantia estendida é de 12 a 24 meses, dependendo do produto segurado, assim como os custos, que giram em torno de 3% a 30% do valor total.

Segundo Renata Reis, o consumidor deve ser informado de todas os elementos antes da realização da compra, pois o seguro deve ser uma opção e não pode ter seu custo incluído previamente no valor do produto. Além disso, ela aconselha ao cliente que fique com uma cópia da apólice, que deve ser lida com atenção, antes de ser assinada, para que tenha conhecimento do que é segurado ou não.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/garantia-estendida-%c3%a9-vantagem-contrat%c3%a1-la

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vai parcelar? Fique atento para não sair no prejuízo

Vai comprar a prazo? Antes de assinar vários cheques ou, então, abrir um crediário para levar para casa aquele produto que você tanto precisa (ou quer precisar), leve em consideração algumas orientações da Fundação Procon de São Paulo.

De acordo com o órgão, a primeira coisa a se fazer é pesquisar tanto o local onde a compra será feita quanto o produto ou serviço que você deseja adquirir.

Preço à vista x parcelado
Deve-se levar em consideração que nem sempre um baixo preço à vista representa uma menor cobrança a prazo, por conta da incidência de juros. Da mesma forma, não é porque determinada taxa de juro é baixa que o preço final será reduzido, por conta do valor à vista.
Portanto, não compre por impulso: faça as contas e analise qual será o preço final do produto.

Fique atento
Vale lembrar que as informações básicas sobre o serviço, já previstas no Código de Defesa do Consumidor, foram reforçadas por decreto federal que começou a valer em dezembro de 2006. Portanto, quem compra um produto tem direito a saber:

preço à vista e a entrada;
número e a periodicidade das parcelas;
total a prazo;
taxas de juros;
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e
acréscimos quando alguma parcela deixar de ser paga.

A fundação lembra que a multa por atraso só pode corresponder a 2% do valor da prestação.
Além disso, quando se decide pagar antecipadamente a dívida, seja do valor total ou de parte dele, a cobrança embutida de juros, assim como outros acréscimos, deve ser descontada.

Na hora de marcar o preço
A principal mudança contida no decreto é a forma pela qual os comerciantes devem dispor os preços. Podem ser escolhidas três formas: etiquetas fixas na embalagem, códigos de barras ou o chamado código referencial.

Uma vez que tenha selecionado o código de barras, etiquetas com o preço devem ser afixadas próximas aos produtos. Além disso, a cada 15 metros deve haver uma máquina com leitura ótica para que o consumidor possa fazer a conferência dos valores.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/vai-parcelar-fique-atento-para-n%c3%a3o-sair-no-preju%c3%adzo