segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Especialistas apontam principais erros dos pais na educação financeira dos filhos

Compensar a ausência dando presentes ou dinheiro ao filho. Dar mesada muito cedo. Tentar falar de dinheiro com a criança usando termos que ela não entende.Esses são alguns dos erros que os pais cometem em relação à educação financeira dos filhos, na análise de especialistas no assunto.
Para a educadora financeira Cássia D’Aquino, o principal equívoco é achar que a criança não precisa ser educada sobre o tema.

"É um erro atribuir a responsabilidade da educação financeira à televisão, aos amigos ou à publicidade. Quem realmente interfere e estimula os filhos, em todos os aspectos, são os pais", diz.
O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, que acaba de lançar o livro "Pais inteligentes enriquecem seus filhos" (Editora Sextante), afirma que os pais erram, por exemplo, quando deixam de envolver as crianças nas decisões financeiras da família.
"O filho pode ser convidado a participar do planejamento do orçamento das férias, da ceia de Natal ou de um fim de semana de passeio, por exemplo", sugere.

Só dar dinheiro não é suficiente
De nada adianta os pais se disporem a tratar do assunto com os filhos, no entanto, se usarem uma linguagem ou exemplos que não fazem parte da realidade das crianças.
O especialista em educação financeira Álvaro Modernell, autor de oito livros voltados para crianças, diz que um dos maiores erros dos pais é falar com elas de assuntos que fazem parte do universo adulto, como o custo da energia ou a aposentadoria.

Para Modernell, o mais adequado é fazer a abordagem em momentos relacionados a assuntos de interesse da criança.
"Se ela quer comprar uma bola, por exemplo, o pai pode ir com ela até duas ou três lojas para mostrar a importância da pesquisa de preços."

Outro erro comum, afirma Modernell, é achar que dar uma mesada já é suficiente. "Além de dar dinheiro, é importante que os pais deem orientação com relação ao planejamento e à poupança."
Dar dinheiro à criança sem data certa e valor definido também pode ter um efeito inócuo na educação financeira, afirma Cássia D’Aquino.
"A função da mesada é permitir que a criança possa começar a organizar seu dinheiro. Sem uma frequência, ela não tem como se planejar."

Mesada, só a partir dos 11 anos
Segundo Cássia, a mesada não deve ser dada à criança antes de ela completar 11 anos, porque é só a partir daí que ela tem a noção exata da duração do mês.
"Antes dos 11 anos, o ideal é dar uma semanada. Assim, se ela gastar todo o dinheiro e 'falir' no meio da semana, por exemplo, não precisará esperar tanto tempo para se recuperar", ensina.

Os especialistas também reprovam os pais que, na ânsia de dar aos filhos o que não tiveram, tentam satisfazer os desejos das crianças comprando presentes ou dando dinheiro de forma não planejada.
"Dessa forma, criamos a ilusão de que podemos compensar nossa ausência com a compra de bem-estar para os filhos", diz Gustavo Cerbasi.

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/11/24/especialistas-apontam-os-principais-erros-cometidos-pelos-pais-na-educacao-financeira-dos-filhos.jhtm

Consumo consciente: 10 dicas para reduzir o desperdício de comida no Natal

O período de Natal é um momento de comemoração, festas e também de muita comida. Normalmente, as pessoas compram ou cozinham mais comida do que o necessário, aumentando, assim, o desperdício. No entanto, seguindo algumas dicas simples, é possível evitar que muito alimento seja jogado fora.
Veja algumas dicas para evitar o desperdício de comida neste Natal:

1. Planeje - ao fazer os preparativos para o Natal, planeje bem o quanto de comida realmente vai precisar servir. Tente ser o mais realista possível. O planejamento prévio é importante, pois é muito comum as pessoas prepararem muita comida com medo de não oferecer o suficiente.

2. Faça uma lista - mais do que fazer uma lista de tudo que será necessário, a orientação é se manter firme na lista. Comprometer-se a se manter dentro da lista evita compras feitas por impulso e também extrapolar na compra de apenas um item.

3. Estimule porções pequenas - muito do desperdício de comida acontece por se colocar mais comida no prato do que realmente se pode comer. Para evitar esse tipo de coisa, estimule os convidados a se servirem com porções menores. Isso pode facilmente ser feito ao oferecer pratos e demais utensílios menores. Lembre-se ainda de que, se o convidado não se sentir satisfeito, ele pode sempre repetir.

4. Convidados - outra sugestão é permitir que os convidados para sua ceia de Natal tenham liberdade de se servir. Desta forma, eles podem escolher o quanto querem colocar em seus pratos, reduzindo a quantidade de comida desperdiçada.

5. Cuidado ao conservar os alimentos - inevitavelmente alguma comida vai sobrar. Para evitar o desperdício dessas sobras, tenha cuidado ao conservá-las. As comidas quentes, por exemplo, não devem ficar mais de duas horas expostas. Além disso, ao guardar as sobras, prefira armazenar várias porções em recipientes pequenos a guardar tudo em um mesmo recipiente grande. As porções pequenas estimulam o consumo fácil e rápido.

6. Adubo - considere transformar as sobras em adubo. O processo pode ser relativamente simples e de baixo custo. Além disso, o adubo pode ter ótimo efeito no solo.

7. Reaproveitando alimentos – se transformar as sobras em adubo não for possível, pense em receitas criativas que ajudam a reaproveitar os alimentos. Por exemplo, vegetais e peru podem servir de ingredientes para uma sopa, assim como pães podem se transformar e ser consumidos como croutons.

8. Doe - tudo que foi feito ou comprado em excesso pode ser doado para alguma instituição, alimentando aqueles que precisam e evitando o desperdício. Procure nas proximidades de sua residência instituições que aceitam esse tipo de doação.

9. Programas - apoie programas que reaproveitam alimentos. Procure na sua cidade instituições que trabalham com reaproveitamento de comidas.

10. Presenteando com alimentos - pense com cuidado antes de presentear amigos ou familiares com alimentos. Não há nada de errado em presentear assim, mas, para evitar desperdício, veja com cuidado que tipo de alimento o presenteado gosta e tente sempre escolher aqueles alimentos que duram mais. Chocolate, café e chás são boas opções.

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/11/28/consumo-consciente-10-dicas-para-reduzir-o-desperdicio-de-comida-neste-natal.jhtm

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Material escolar: compra antecipada pode garantir economia para o bolso

Com o início do novo ano, os pais já se descabelam pensando em quanto vão gastar com a lista de material escolar dos filhos. E para quem não quer extrapolar, a dica é pesquisar muito o preço dos produtos antes de adquiri-los. Neste sentido, os pais que recebem antes a relação dos itens a serem comprados podem garantir uma economia extra, por terem mais tempo para fazer a comparação.

O que pode constar:
 A lista pode conter tudo o que a criança utilizará durante o período letivo, mas só o que tem relação com material didático, inclusive os itens que ficam na própria escola, como papéis para atividades especiais, pastas, entre outros. Também pode, e deve, ser expressa a quantidade de lápis, caneta, caderno. Tudo o que diz respeito ao leva e traz, que vai na mochila todos os dias.
Promoções:
Com a concorrência no setor, principalmente nesta época, são comuns os casos de papelarias e grandes lojas do ramo oferecerem descontos sobre seus principais produtos. Se você tiver paciência, perceberá o quanto vale a pena pesquisar os preços. Uma opção interessante é procurar lojas atacadistas onde o preço tende a ser mais barato, tendo em vista que alguns materiais são vendidos em pacotes fechados com mais de uma unidade. Vale a pena reunir algumas listas com os mesmos materiais - pode ser a de alguns amigos - e sugerir que a loja lhe dê descontos, por se tratar de uma quantidade maior de produtos. Dificilmente, seu pedido será negado.
Marca X qualidade:
Se você acha que quanto mais conhecida a marca, melhor será o produto, está enganado. Existem no mercado artigos de muita qualidade que, por não serem divulgados em folhetos promocionais ou propagandas, acabam encostados nas prateleiras.
Portanto, se você e seus filhos concordarem em abrir mão daqueles fichários cheios de enfeites ou então da caixa de lápis de cor dos personagens de desenhos, poderão fazer um grande negócio, observando na loja artigos não tão conhecidos e que são vendidos a um preço bem menor.

Orçamento: administrando suas dívidas após as férias

Muitas pessoas aproveitam as férias para deixar de lado a dieta e acabam ganhando alguns quilinhos extras ao final do tão esperado período de descanso anual. Mas, se você, além de abandonar a dieta, também costuma deixar de lado o seu planejamento financeiro, então é bom se preparar, pois isto pode acabar comprometendo seu orçamento durante o ano todo.
Assim como com os quilinhos a mais, que exigem seu retorno imediato para a academia no intuito de evitar que se acomodem na sua cintura, o mesmo raciocínio vale para o seu orçamento.

Calcule quanto efetivamente gastou: De nada adianta esperar até a chegada do próximo extrato de cartão de crédito ou do banco. É preciso se preparar para quando eles chegarem. Portanto, a primeira providência a ser tomada é juntar todas as notas fiscais em seu poder e, com elas em mãos, elaborar uma planilha de gastos nas férias.
Tente elaborar uma lista extensa e bastante detalhada de todos os gastos que incorreu. Em alguns casos isto vai ser fácil, pois são despesas contratadas antes, ou de grande peso, como hotel, passagens aéreas. Mas são as pequenas despesas que, somadas, podem fazer você estourar seu orçamento. Portanto, faça um esforço para listar todas e, caso sua memória falhe, assuma uma margem de segurança, colocando um adicional de 10-20% nos gastos identificados.
Feito isto, você terá uma boa fotografia da sua situação financeira e do quanto efetivamente estourou no cheque especial, ou se está devendo no cartão de crédito. Com esta informação em mãos, tente estabelecer se poderá ou não arcar com os encargos da próxima fatura, ou se terá que "aproveitar" o crédito rotativo e pagar apenas o valor mínimo do cartão.

Estabeleça um plano de quitação: Caso tenha que recorrer ao crédito rotativo do cartão, ou tenha entrado no limite do cheque especial, está na hora de planejar uma estratégia de quitação desta dívida o mais rápido possível. Aproveite para checar com o banco e a operadora quanto terá que pagar em juros no cheque e no cartão, de forma que possa estimar como irá evoluir sua dívida caso não seja quitada.
Se você já conta com uma planilha de orçamento detalhada, que inclua despesas e receitas correntes, esta tarefa será bastante facilitada. Afinal, você terá como estimar rapidamente quanto terá disponível a cada mês para quitar a dívida acumulada nas férias. Abaixo listamos algumas dicas para ajudar você na administração das suas dívidas pós-férias:

Estabeleça prioridades: se você acumulou dívidas em vários cartões e no cheque especial, é preciso identificar quanto está pagando de juros em cada uma delas, de forma que possa estabelecer qual estratégia é mas efetiva para lhe tirar do vermelho o mais rápido possível. Qualquer que seja sua estratégia, sempre efetue o pagamento mínimo do cartão, e nunca atrase o pagamento da fatura. Tudo o que você não precisa é aumentar ainda mais seu saldo devedor com multa e juros por atraso.

Pare de gastar no cartão: Se nos regimes a melhor dieta é aquela em que você diminui drasticamente a quantidade de calorias ingeridas, o mesmo vale para sua vida financeira. Aqui é preciso disciplina nos gastos. Evite novas despesas enquanto não tiver quitado sua dívida, caso contrário você nunca irá alcançar seu objetivo, pois sua dívida continuará sempre crescendo.

Veja se vale a pena consolidar as dívidas: Dependendo da situação em que se encontra, o melhor talvez seja trocar as dívidas do cartão e do cheque especial por um empréstimo pessoal. Os juros cobrados nos empréstimos pessoais são bem mais baixos do que os do cartão ou do cheque e podem ser uma boa alternativa para você consolidar suas dívidas e alongar o pagamento da mesma, uma vez que os empréstimos podem ser contratados com prazos distintos.
Não se esqueça de que é preciso se esforçar, portanto, tente estabelecer um prazo e valor de prestação que caibam no seu orçamento, mas também que não seja longo demais para você não pagar juros desnecessários.

Controle suas despesas: Perder uns quilinhos nunca faz mal a ninguém, o mesmo vale para seus gastos. Sempre é possível identificar áreas onde você possa cortar despesas e, com isto, liberar recursos para pagar sua dívida mais rapidamente.
Comece com alguns passos simples. Troque o famoso fast food por um sanduíche feito em casa, ou uma visita ao cinema pelo aluguel de DVDs ou vídeos com amigos. Deixe o carro em casa e caminhe um pouco mais. Mais ainda: quem sabe andar de ônibus alguns dias da semana? Lembre-se, assim como na dieta, o mais difícil é começar, depois que você entra no ritmo fica bem mais fácil.

Aprenda com seus erros: Agora que você já sentiu na pele o quanto é difícil quitar uma dívida, está na hora de aprender a se planejar. Assim que você sair do vermelho, comece a poupar visando acumular recursos para as próximas férias. Mas, da próxima vez, não se esqueça de planejar bem os gastos antes de viajar, deixando sempre uma margem para emergências. Esta mudança de atitude sem dúvida irá fazer o seu retorno de férias menos traumático.

Administrar suas dívidas neste período não é nada fácil, e a ação vai exigir de você disciplina e transparência. Nada de tentar se enganar e empurrar as coisas com a barriga, isto só vai piorar sua situação. Se, ao analisar os gastos, você perceber que não terá como arcar com os pagamentos em dia, tente identificar alternativas para que isto não aconteça. Vale vender alguma coisa que possui, não assuma determinada despesa, atrase algum outro pagamento em que não são cobrados juros, faça qualquer coisa, mas não fique parado!

Aproveite este período em que será forçado a tomar uma postura mais rígida com relação aos seus gastos para estabelecer um programa de reeducação financeira. De agora em diante, veja seus cartões de crédito como cartões de débito e só gaste aquilo que sabe que poderá pagar, lembre-se que sua renda mensal é só aquilo que tem na conta e não inclui, em absoluto, o limite do cartão ou do cheque especial.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/or%c3%a7amento-administrando-suas-d%c3%advidas-ap%c3%b3s-as-f%c3%a9rias

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Compras de final de ano, cuidado para não cair em armadilhas de consumo

Todo final do ano é a mesma coisa: as festas de Natal e Réveillon se aproximam e se transformam em pretextos para compras exageradas e além do orçamento em muitos lares brasileiros. Trata-se realmente de uma época especial, em que queremos demonstrar o carinho que temos para com algumas pessoas através de presentes.
Já é uma tradição para muitos esperar até o último momento para ir às compras. É comum vermos na TV matérias todos os anos sobre isso, com shoppings cheios de gente se espremendo nos corredores das lojas.
Final do ano = preços maiores
A verdade é que quando deixamos as compras para o último momento, quase sempre deixamos de aproveitar as melhores oportunidades de compra. Afinal, as promoções costumam acontecer justamente após os períodos de alta nas vendas, quando a demanda é menor.
No final do ano, mais pessoas estão dispostas a comprar. Para aproveitar esse período, o comércio tende a elevar o preço dos seus produtos e faturar mais. Deixar para fazer as compras na última hora pode se tornar um péssimo negócio, com possibilidades reais de atrapalhar as finanças da família no decorrer do próximo ano.

Veja algumas dicas para fazer as compras e não prejudicar seu bolso:
• Defina um valor a ser utilizado para presentear;
• Guarde mensalmente um pouco de dinheiro para as compras, dessa forma seu orçamento não terá um impacto muito grande com o gasto pontual;
• Evite muitos parcelamentos, pois a soma de todas as despesas pode ocasionar um enorme susto na hora do pagamento;
• Não confie na contabilidade mental. É comum irmos fazendo compras e armazenando os pequenos valores na cabeça;
• Procure sair de casa já sabendo qual o presente comprar e quanto irá gastar. Siga o planejamento.
No decorrer desse texto, você percebeu que não é tão difícil comprar e presentear as pessoas especiais, basta colocar em prática algumas atitudes simples. Não se deixe contaminar pelo lado emocional do final do ano. É possível dar demonstrações de carinho e afeto para as pessoas que você ama dentro de seus limites.
Só assim você perceberá que o que realmente é importante não custa tanto, é de graça.

Fonte: http://www.consumidorconsciente.org/blog/2011/11/compras-de-final-de-ano-cuidado-para-n%C3%A3o-cair-em-armadilhas-de-consumo

Especialista lista 5 dicas para você melhorar sua relação com o próprio dinheiro

Terminar o mês no azul, sem entrar no limite de cheque especial nem precisar utilizar o rotativo do cartão de crédito. Apesar de parecer simples, esta é uma tarefa complicada para grande parte dos brasileiros.

Para se ter uma ideia, em agosto, o uso do cheque especial bateu recorde no País: de acordo com dados do Banco Central, a concessão de crédito por meio desta modalidade atingiu R$ 27,319 bilhões. Isso quer dizer que o limite de cheque especial está sendo cada vez mais utilizado para cobrir gastos e fechar as contas no final do mês.
Para você que também enfrenta dificuldades com o orçamento e acaba utilizando crédito caro para pagar seus gastos, o especialista da MoneyFit, André Massaro, listou 5 pontos que podem ajudá-lo a melhorar a sua relação com o dinheiro.

1 - Fale mais sobre dinheiro
De acordo com Massaro, é importante falar sobre dinheiro para que as finanças pessoais se tornem mais simples e fáceis de lidar. “Falar sobre dinheiro nos motiva a entendê-lo melhor e a buscar formas melhores e mais inovadoras de nos relacionarmos com ele”, afirma.
Ele aponta que o assunto “dinheiro” é considerado chato pela maioria das pessoas, além de ser um tabu em nossa cultura (especialmente quando falamos o quanto ganhamos). “Para muitas pessoas, falar de dinheiro traz sensações desagradáveis, como a culpa (principalmente para aqueles que têm dificuldade em equilibrar as contas)”, diz.

2 – Invista em educação financeira
A educação financeira é a chave para que você consiga lidar bem com seu dinheiro. “A maioria das pessoas não tem ideia do quanto um pouco de senso crítico e alguns conhecimentos rudimentares de finanças podem operar verdadeiros milagres nas vidas delas”, afirma Massaro.
Ele lembra que é possível se educar financeiramente de diversas maneiras. “Através de livros, cursos, seminários ou vídeos. Podemos até mesmo escolher se queremos pagar por esta educação ou não, uma vez que praticamente tudo que qualquer pessoa precisa saber pode ser encontrado gratuitamente na internet”, diz. “O investimento em educação financeira não necessariamente exige dinheiro, mas exige tempo e disposição”, completa.
O especialista afirma ainda que o objetivo não é virar um “mestre das finanças”, mas, sim, ter o mínimo de base teórica para conseguir identificar as melhores opções e evitar problemas financeiros.

3 – Adote a “Lei de Responsabilidade Fiscal” em sua vida
Para que você tenha sucesso com as finanças, Massaro cita uma regra básica. “Se você ganha 'X' por mês, seu gasto mensal deve ser inferior a 'X', simples assim”, diz.
Para ele, se você está insatisfeito com seu padrão de vida e quer elevá-lo, deve pensar antes em como vai elevar sua renda para fazer frente ao custo do padrão de vida que você aspira a ter.
“Viver dentro de suas possibilidades é uma enorme demonstração de respeito ao dinheiro”,diz.

4 – Pense em ganhar mais
O especialista lembra que existem várias opções para aumentar a própria renda.
"Não existe fórmula mágica para ganhar dinheiro, mas existem inúmeros caminhos”, diz. “É possível ganhar muito dinheiro tendo um negócio, tendo um emprego (pergunte para algum executivo graduado de uma grande empresa), investindo no mercado financeiro, sendo um profissional liberal”, diz Massaro.
Ele lembra que, em qualquer profissão, existem pessoas que ganham pouco e pessoas que são ricas. “O que você poderia fazer para estar no segundo grupo?”, questiona.

5 – Seja um consumidor defensivo
Para conseguir andar em dia com as finanças, Massaro ressalta que é importante comprar com moderação e evitar gastos desnecessários.
“Grandes empresas (e as pequenas também) gastam anualmente uma quantia de dinheiro além da imaginação de qualquer mortal com um único objetivo: fazer você gastar seu dinheiro - muitas vezes em coisas de que você não precisa”, diz o especialista.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como usar o 13º salário para equilibrar as contas da sua família

Comprar presentes de Natal, aproveitar o mês de janeiro para viajar e pagar a rematrícula das crianças. O fim de ano pode detonar o orçamento da família se você não se organizar antecipadamente. Com a chegada do 13º salário, o importante é não se empolgar com os gastos e colocar na ponta do lápis todas as despesas que sua família terá. Só assim você pode garantir as finanças em dia e comemorar, tranquilamente, a chegada de 2012.

Veja dicas para não terminar (nem começar!) o ano no vermelho e usar bem o seu 13º salário

- Antes de ir direto para a primeira loja e gastar tudo com os presentes de Natal, livre-se das dívidas, principalmente com cartão de crédito ou cheque especial.
- Segredo dos economistas: reserve apenas 30% do 13º salário para os presentes.
- Uma outra parte desse benefício deve ser usada para as dívidas fixas de janeiro, como rematrícula, material escolar e uniforme das crianças.
- Sabe aquela crença popular “pechinche sempre”? Os especialistas garantem que ela deve ser usada sempre porque pode garantir um bom desconto. E fuja da tentação de comprar o presente do seu filho parcelado. Prefira sempre o pagamento à vista.
- Se os presentes e as contas de janeiro já seriam pagos com sua renda mensal, aproveite o 13º para poupar em fundos de renda fixa, CDB ou na poupança.
- Se você é da turma dos atrasadinhos e ainda nem começou a pensar nos presentes, saiu lucrando, garantem os especialistas. Segundo eles, a tendência é de que os preços caiam. Isso porque o consumo está desacelerando em todo o mundo e as empresas não estão conseguindo vender seus produtos no exterior. Assim, elas terão de ofertá-los no mercado interno a valores mais acessíveis para que não encalhem nas prateleiras.

Fontes: Rodrigo Daniel dos Santos, consultor do IBEDEC (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo) e o site do Instituto (http://www.ibedec.org.br/)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vai cancelar um ou vários cartões de crédito?

Cancelar alguns ou até mesmo todos os cartões de crédito é um dos principais conselhos de consultores em finanças pessoais para quem está endividado ou vive fazendo malabarismo para pagar todas as faturas.

Mas, antes de pegar a tesoura e cortar os cartões que leva na carteira, vale a pena tomar alguns cuidados.
Antes de escolher os cartões de crédito que serão cancelados, vale a pena comparar os benefícios que cada um oferece
- Não adianta apenas destruir o cartão. É preciso formalizar o cancelamento. Se o pedido for feito pelo telefone, exija um número do protocolo da chamada ou um e-mail de confirmação da operação. De acordo com o educador financeiro Antonio de Julio não são poucos os casos em que a pessoa cancela o cartão, mas continua a receber faturas com a cobrança de tarifas

- Ao ligar para a empresa, resista às ofertas tentadoras de manter o cartão de crédito. Seja firme ao recusar as propostas e não se esqueça da razão pela qual está abrindo mão do cartão

- Antes de cancelar o cartão, pague todas as compras que foram parceladas. Muitos consumidores acreditam que, ao cancelar o cartão, ficarão livres das dívidas atreladas a ele. Isso não é verdade. Por isso, quite suas dívidas. Não se esqueça de que as taxas de juros dos cartões são altíssimas

- Cancele um cartão por vez, mesmo que tenha vários. Corte primeiro aqueles que têm maior custo, seja por taxas de administração e anuidade ou pela cobrança de juros. Se possível, mantenha o cartão que oferece maior número de benefícios

- Lembre-se de que as instituições financeiras costumam “premiar” os clientes mais fiéis. “Na prática, isso significa que, se você tiver apenas um cartão de crédito, são maiores suas chances de negociar e até mesmo evitar o pagamento de taxas como a anuidade”, afirma de Julio

- Depois de cancelar o cartão, não se esqueça de destrui-lo para evitar que uma pessoa mal-intecionada utilize seus dados em alguma fraude.

Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/meubolso/vai-cancelar-um-ou-varios-cartoes-de-credito/n1597330032178.html