domingo, 29 de janeiro de 2012

Renda Extra: o que devo fazer para alcançá-la?

É comum encontrarmos brasileiros que consideram que “fechar o mês no azul é um trabalho árduo que exige disciplina e planejamento”. Mesmo com todo cuidado, alguns não conseguem vencer a luta e precisam encontrar alguma forma de complementar a renda. Isso é fato. Como começar a mudar essa história?
A primeira ação efetiva é calcular quanto é preciso para fechar o orçamento e trabalhar para que essa situação seja temporária, e não a rotineira. Tendo isso bem claro, olhe seu orçamento e veja o quanto você precisa para complementar a renda e fechar as contas. A partir disso fica
mais fácil perceber que tipo de ação você poderá adotar.
Nesse período do ano, as pessoas começam a se preparar para enviar a Declaração de Imposto de Renda e existem muitos profissionais gabaritados que podem utilizar seu conhecimento para buscar renda adicional realizando a declaração de amigos e conhecidos, tendo em vista que é preciso estar atento a responsabilidade que assumimos ao preparar o Declaração de Imposto de Renda.
O exemplo acima é só a deixa para que as pessoas que buscam renda extra coloquem para fora todo tipo de talento adicional que não esteja sendo utilizado. O que você pode fazer para garantir renda extra sem interferir tanto no seu dia a dia? Experimente responder a essa pergunta diversas vezes.
A partir daí fica fácil encontrar motivação para especialização e, consequentemente, aumentar sua renda. Pessoas que tem facilidade no trato de crianças, por exemplo, podem se candidatar a se tornar babás por alguns períodos - algo que até no cinema é muito retratado.
Algumas pessoas enxergam nas vendas algumas boas oportunidades de lucrar. A regra aqui é básica e funciona sempre: comprar barato e revender por um valor maior.
É importante saber que a busca pela renda extra nem sempre é positiva. Existem muitas ciladas divulgadas pela Internet (principalmente), nas quais as pessoas precisam enviar dinheiro para receber mais informações. Cuidado! Não seja ingênuo. Quando tudo parece muito fácil, o melhor é ficar alerta.
Renda extra pode ajudar a todos, seja vendendo ou encontrando um serviço (ou atividade) adicional. Quem sabe ele não se transforme, com o tempo e preparo, em sua renda principal? Tudo é questão de saber escolher e buscar constantemente seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Fonte: http://www.consumidorconsciente.org/blog/2012/01/renda-extra-o-que-devo-fazer-para-alcan%C3%A7%C3%A1-la

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dívidas: saiba como negociar as dívidas sem comprometer o orçamento

Começo de ano é hora de encarar as contas típicas do período, como IPVA, IPTU, material escolar, matrículas, além do extrato do cartão de crédito, que neste período está repleto de compras de Natal.
Para alguns consumidores, essas contas viram um verdadeiro tormento, pois pagar todas essas dívidas pode ser difícil, principalmente quando o 13º salário pode ser apenas uma vaga lembrança na conta corrente. Além disso, tem os consumid

ores que ainda acumulam as dívidas não honradas no ano passado.
De acordo com a Serasa Experian, o consumidor deve tentar em acordo com os credores. Segundo o CDC (Código de Defesa do Consumidor), o consumidor que renegociar suas dívidas tem o direito de ter seu nome retirado da lista de inadimplentes. “Em tempos de Cadastro Positivo, o procedimento permite que este consumidor não só reabilite seu crédito como também comece a construir seu histórico positivo”, lembra o economista da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida.

Negociação

De acordo com a Serasa, o primeiro passo é listar as dívidas e identificá-las. O procedimento é importante, pois algumas companhias descentralizam o serviço de cobrança, fazendo com que o cliente receba contatos de empresas diferentes sobre uma única conta em aberto. Em seguida o consumidor deve avaliar as propostas do acordo, levando em consideração o número de parcelas ou descontos oferecidos. “Porém, o mais importante é saber se as novas dívidas que serão assumidas cabem no orçamento”, enfatiza o economista.

Segundo Almeida, o cliente não precisa aceitar a primeira proposta de pagamento apresentada pelo credor. “O consumidor deve fazer suas contas e apresentar contrapropostas realistas. Essa transparência será bem recebida por quem está cobrando”, explica.
O economista aponta que geralmente o brasileiro se sente constrangido em renegociar dívidas. “Mas é o procedimento correto. É a maneira mais viável de se reabilitar perante a economia e reingressar pela porta da frente no mercado de consumo”, afirma.
Monte sua proposta de negociação para cada credor, pensando no que cabe em seu orçamento
Use sinceridade com cada credor. Fale sobre os motivos que o levaram à inadimplência ou ao descontrole financeiro

Não se sinta constrangido por isso. A renegociação de dívidas é um ato que mostra que você tem interesse pagar o que deve. Muitos bancos já a disponibilizam em sites na internet
Na renegociação, chegue a um ponto comum sobre os valores atualizados da dívida com os credores ou seus representantes
Faça uma renegociação realista, um plano de pagamento que você possa pagar, porque renegociar novamente vai ficando cada vez mais difícil.
Procure renegociar suas dívidas em prazos mais curtos e evite assumir novas compras a prazo neste período. Assim, você faz um sacrifício maior em tempo menor.
Valorize e cumpra a renegociação realizada, pois ela é o único caminho para a solução de seus problemas financeiros
Com o cadastro positivo, sua reputação no crédito vale muito. Seja responsável financeiramente

Fonte: Serasa Experian

Passo a passo para a negociação de dívidas:
Levante as dívidas em atraso;
Separe por credor: loja, por cartão de crédito, por banco;
Verifique o valor devido em cada uma;
Ponha em uma planilha as contas por credor e os respectivos valores em atraso;
Separe as cartas das empresas de cobrança ou da empresa credora por dívida;
Atenção: muitas vezes uma, duas ou mais empresas de cobrança cobram a mesma dívida;
Cruze as cartas de cobrança recebidas com o valor devido, algumas inclusive já oferecem uma proposta de negociação, com o último valor que você tem anotado em sua planilha.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pechinchar é o segredo de preços mais baixos em serviços

Em setores onde o tipo de serviço é parecido ou existem muitas reclamações, como telefonia móvel, internet e TV a cabo, a chance de desconto é grande
Hugo Passarelli, do Economia & Negócios



SÃO PAULO - É fácil ter uma noção sobre o valor de um quilo de feijão, uma calça jeans ou uma TV de 40 polegadas. Mas a percepção não é tão simples com serviços como assinatura de internet banda larga, telefonia celular ou TV a cabo. Diante dessa falta de clareza sobre um preço mínimo e justo, acaba pagando menos quem reclama mais. Embora possa soar vantajosa, essa prática está relacionada com atendimentos deficitários, setores com pouca diferenciação no tipo de serviço e um tratamento desigual dos consumidores. "Ao mesmo tempo que você tem alguns consumidores que chegam nesse nível de negociação (o desconto), tem aqueles que não estão fazendo isso e são prejudicados porque pagam um valor mais caro", afirma Fábio Mariano Borges, professor de Ciências do Consumo aplicado da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). "É como se fosse um braço de ferro, no qual primeiro a empresa coloca o valor que quer e depois o consumidor, não somente em uma negociação, mas sob uma ameaça de que trocará de empresa, pede um valor mais baixo", completa.
E não por acaso, lembra Mariano, as empresas que adotam essa prática são justamente aquelas que são campeãs de reclamação no Procon. "Sábado passado (14) eu esperei das 12h às 18h a visita de um técnico porque mudei o meu plano de internet. Ele não veio e eu não fui avisada de nada", afirma a analista de administração de pessoal, Vanessa Rasch.
Ela já conseguiu desconto em seu plano em três ocasiões. Na última, a mensalidade de R$ 150 foi reduzida para R$ 80 durante seis meses. "Normalmente é por uma dificuldade minha de pagar, então eu ligo e peço desconto", afirma. "Mas o serviço me irrita sempre, eu ligo lá para reclamar, mas acho que é só para extravasar mesmo, porque não muda nada", diz.
"Existe um volume representativo de consumidores que fazem isso (conseguem desconto), que se comunicam e postam nas redes digitais", afirma Borges. "Nenhuma empresa se sustenta dando tantos descontos não previstos", completa. Por isso, o professor argumenta que a explicação só pode estar nos altos lucros. "Isso significa, sim, uma faixa de gordura na margem praticada para as empresas", diz. Já o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samy Dana, considera: "Quanto mais claro for o preço mínimo, pior para as empresas, então essa margem de negociação possibilita a cobrança de um valor maior".
Em geral, o custo de captação de clientes também é um dos motivadores dessa orientação das empresas. "São setores que têm um custo muito alto na aquisição e perda de cliente", explica Borges, da ESPM.
Já o professor da FGV explica que não há grande diferença de qualidade de serviço entre empresas de telefonia móvel, por exemplo, e que o consumidor acaba refém disso. "Quando começou a internet, muitas empresas não tinham política de preço e chegaram a perder muito dinheiro com os planos oferecidos", lembra Dana.
Comportamento. Internet, celular e TV a cabo estão hoje incorporados aos hábitos de consumo do brasileiro. Prova disso é que a última revisão da ponderação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) já consolida essa mudança.
Baseado na Pesquisa de Orçamento Familiares (POF) 2008-2009, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) diminuiu o peso do item Comunicação dentro da formação do índice de preços cheio. Mas, dentro dele, o que ocorreu, de fato, foi a perda de espaço do telefone fixo e o avanço de outros componentes. Agora, telefone fixo e celular têm quase o mesmo peso - 1,54% e 1,52%, respectivamente -, enquanto internet ganhou espaço (0,11% do item para 0,32%) e celular com internet (0,84%) e TV por assinatura com internet (0,36%) foram incorporados.

Fonte: O Estadão

domingo, 8 de janeiro de 2012

Vai comprar material escolar? Veja 7 dicas para economizar

Janeiro já chegou, e está aberta a época da compra do material escolar. A despesa, quando somada com os outros gastos típicos deste mês - IPVA, IPTU, matrícula escolar, entre outros -, pode pesar no orçamento familiar. Assim, para ajudar os pais a economizarem neste momento, elaboramos algumas dicas. Confira.

Compre em conjunto: Já pensou em juntar-se com outros pais com filhos na mesma série para comprar o material das crianças? A medida aumenta as chances de negociação de preços.
Veja o que sobrou do ano anterior: Levante o material que sobrou do ano anterior e separe o que pode ser reaproveitado. Reciclar materiais, além de ser uma forma de economizar também desenvolve o espírito lúdico das crianças, para isso, basta pegar os materiais e dar a eles uma cara nova.
Reaproveite os livros: No caso dos livros didáticos, veja se não é possível promover uma troca de livros com os alunos de outras séries. A iniciativa pode resulta em uma grande economia. Caso a troca não seja possível, doe o material para jovens de famílias carentes.
Não se deixe levar pelos desejos dos filhos: As crianças são influenciadas pelos amigos e pelo marketing, o que faz com que sempre queiram os produtos da moda, que consequentemente são mais caros. Assim, para evitar ceder a esses impulsos, os pais devem ter sempre em mão uma lista do que é realmente necessário e conversar com os filhos para que entendam a diferença e a utilidade dos materiais.
Pechinche: Não tenha vergonha de pechinchar e para que você consiga o melhor preço de forma segura e inteligente, sempre faça a pergunta: "quanto custa este produto à vista?". Isso ajudará muito. No mais, lembre-se de sempre ser educado com o vendedor.
Pesquise: Escolha bem a marca do produto, pesquise o preço na internet e em pelo menos três lugares com visitas presenciais, negocie à vista e se pagar a prazo, lembre-se que as prestações devem caber no orçamento mensal futuro.
Compre pela internet: Comprar pela internet pode ser uma alternativa mais barata. Isso porque as lojas eletrônicas só têm o custo do produto e da logística para entrega, enquanto as lojas físicas devem considerar os custos de marketing, locação, funcionários, custos fixos e variáveis. Vale observar, contudo, que o prazo de entrega das lojas virtuais costuma ser um pouco maior, portanto deve-se comprar os produtos com maior antecedência.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/fotos/vai-comprar-material-escolar-veja-7-dicas-para-economizar-5?page=1