Confira 15 dicas antes de tomar dinheiro emprestado
Se você está prestes a utilizar alguma forma de crédito, há informações que ajudam a entender o mercado e se prevenir contra futuras dores de cabeça decorrentes de uma dívida feita às pressas.
1. No crédito, quanto mais garantias e menos risco houver para o banco/financiador, menor é a taxa para o cliente.
2. Antes de optar pelo financiamento ou parcelamento de uma compra, pesquise qual o menor preço disponível no mercado e pergunte o quanto o mesmo bem custaria à vista. É esse o valor que deve ser referência para que você calcule o quanto de juro está pagando.
3. Na maioria das operações de crédito, quem toma o dinheiro emprestado terá que pagar o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Em empréstimos para a compra de imóvel para habitação, não é cobrado o IOF.
4. Nas demais operações, segundo a Receita Federal, a alíquota do IOF cobrada para a pessoa física é de é de 0,0082% ao dia + 0,38% do valor principal da operação financeira.
5. Nunca, em nenhuma hipótese, aceite fazer empréstimos em seu nome para terceiros.
6. Evite assinar contratos por impulso.
7. Em caso de dúvida, informe-se no Banco Central se a empresa está autorizada a realizar empréstimos. É possível entrar em contato com o Banco Central por telefone, por meio do número 0800-9792345. O horário de atendimento é das 8h às 20h nos dias úteis.
8. Além das parcelas do financiamento/empréstimo, verifique se existe a cobrança de tarifa de cadastro, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ou outras cobranças administrativas ou de serviços no financiamento.
9. Guarde todo material publicitário. Ele integra o contrato e suas informações devem ser cumpridas.
10. Leia o contrato e assine somente depois de tirar todas as dúvidas. Questione a instituição financeira e alguém de sua confiança, como um advogado, caso seja necessário.
11. Exija e guarde sua via do contrato; garanta que tudo o que foi acertado verbalmente esteja descrito no papel.
12. Em caso de atraso no pagamento são cobrados multa de 2%, comissão de permanência, juros de mora e outras despesas comprovadas, desde que previstos em contrato.
13. O consumidor que deixar de pagar as parcelas, conforme previsto em contrato, poderá ser cobrado judicialmente e ter seu CPF inscrito no Serasa ou no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).
14. Se houver dúvidas, consulte órgãos de defesa de consumidor, como o Procon, para saber se há reclamações contra a instituição financeira.
15. Analise cuidadosamente se as parcelas não irão comprometer seu orçamento.
Fonte: Ligia Guimarães do G1.
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/06/confira-15-dicas-antes-de-tomar-dinheiro-emprestado.html
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