sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Riqueza, o que preciso saber para alcançá-la?

Alcançar a riqueza é o desejo da grande maioria das pessoas. Mais do que as atitudes e diferenciais das pessoas que chegam lá, há quem acredita que haja uma fórmula mágica para atingir esse sonho. Mas, qual será essa fórmula mágica? Temo que ela não exista (o que é bom!) e vou deixar minha opinião neste sentido.
Em primeiro lugar, o significado de riqueza é normalmente diferente para cada pessoa. Alguns se consideram ricos por ter disposição e saúde; outros consideram riqueza ter um grande patrimônio e usufruir com responsabilidade do que foi alcançado; outros se consideram ricos porque conseguem equilibrar trabalho e vida pessoal.
Está claro que muitos caminham em uma rota totalmente diferente do que realmente desejam, tendo que conviver com frustrações e dificuldades. Essa realidade se apresenta muito provavelmente porque tais pessoas não decidiram o que realmente querem da vida: falta comprometimento e disciplina para colocar em prática mudanças de grande valor.
No artigo “Sucesso, riqueza e bem estar: só iniciativa não basta para vencer!”, o autor Conrado Navarro toca em um ponto muito importante: “Imprimir novos hábitos e definir prioridades são tarefas que oferecem desafios individuais diferentes. Em outras palavras, o que é fácil para um pode não ser para o outro”.
Outro artigo do site Dinheirama define 5 etapas importantes na construção de um sólido planejamento para o caminho da riqueza. Vejamos:
1) Etapa do convencimento pessoal. Convencer a si mesmo de que é possível e preciso mudar a vida financeira para melhor é um dos grandes problemas daqueles que hoje não vislumbram qualquer possibilidade de acumular riqueza. A forma como muitas pessoas pensam o dinheiro é uma das principais causas de insucesso da administração financeira pessoal;
2) Etapa do conhecimento financeiro. Depois de reconhecer a importância da educação financeira, vem a necessidade de conhecer alguns conceitos financeiros básicos para a construção da riqueza. Compreender a diferença de balanço patrimonial e fluxo de caixa, por exemplo, é essencial – tais conceitos trazem consigo a essência do sucesso financeiro;
3) Etapa da definição de objetivos. Será muito difícil uma pessoa abrir mão de consumir algo hoje se não encontrar inspiração no ato de poupar. Uso a palavra inspiração porque os objetivos nos fazem ter atitudes mais racionais, à medida que minhas ações de restrição hoje estão amparadas em conquistas maiores no futuro;
4) Etapa da mudança de hábitos. Isso significa conseguir viver dentro de suas possibilidades financeiras (padrão de vida), eliminando gastos supérfluos e o pagamento de juros de financiamentos e empréstimos, além de incorporar uma visão proativa em relação às oportunidades que o mercado lhe oferece. A palavra-chave é: disciplina;
5) Etapa dos investimentos. A sobra de dinheiro advinda de sua renda deve ser investida em ativos que façam aumentar seu patrimônio. Isso pode ser feito investindo em negócio próprio, no mercado imobiliário ou em produtos financeiros, como fundos de investimentos, títulos do governo, ações de empresas etc.
A conclusão que chego é bem óbvia: mais difícil do que alcançar a riqueza e o sucesso financeiro é encontrar o significado individual do conceito de riqueza. No final das contas, o que faz a diferença é felicidade – e isso não tem preço.

Fonte: http://www.consumidorconsciente.org/blog/2011/12/riqueza-o-que-preciso-saber-para-alcan%C3%A7%C3%A1-la

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Diálogo é o caminho para casais com perfis diferentes cuidarem do orçamento

O diálogo é o único caminho para casais com perfis diferentes cuidarem do orçamento familiar, segundo sugerem especialistas ouvidos pelo portal InfoMoney. “O casal deve conversar claramente sobre o assunto para adequarem os objetivos e, ao mesmo tempo, entenderem as diferenças de perfil. Se isto acontecer, é possível conviver com as diferenças sem grandes traumas na relação”, observa o economista do IDE/ FGV-RJ (Instituto de Desenvolvimento Educacional da Fundação Getulio Vargas), Sérgio Bessa.

O professor de gestão financeira da Veris IBTA Metrocamp, Álvaro Luis Saron, concorda e lembra que esta conversa deve começar com o início do relacionamento, ainda no namoro, período no qual, segundo ele, já é possível perceber, por meio das atitudes de cada um (tipo de passeio, presentes, entre outros), o perfil econômico do parceiro (a).

“Observe no dia a dia como o parceiro (a) lida com o dinheiro. Se houver muita divergência é melhor iniciar o diálogo desde já”, diz Saron.

Como investir?

No que diz respeito aos investimentos, dizem os especialistas, estes devem ser muito bem pensados pelos casais, sobretudo por aqueles com perfis diferentes.
De modo geral, explica Bessa, os investimentos da família devem sempre obedecer o perfil do casal. Ou seja, casais conservadores devem buscar investimentos como fundos de renda fixa, imóveis, entre outros. Já aqueles mais arrojados podem investir parte da sua poupança em renda variável, ou seja, compra de ações.
Dessa forma, conclui Saron, casais com perfis demasiadamente diferentes, devem fazer um mix desses investimentos, sendo que eles devem separar os investimentos da família (mix) dos individuais.

Dicas gerais

Independentemente do perfil, na hora de escolher de que forma poupar, primeiramente deve-se saber o objetivo do investimento para, assim, definir se será de curto ou longo prazo e ainda se será necessário liquidez na hora de resgatar.
Vale lembrar, diz Bessa, que a idade do investidor também influencia no tipo de investimento. Em outras palavras, pessoas mais jovens têm mais tempo para investir e, portanto, para arriscar; enquanto que as mais velhas devem ser mais conservadoras, pois se investirem mal e perderem dinheiro, terão pouco tempo para recuperar o mal investimento.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Especialistas apontam principais erros dos pais na educação financeira dos filhos

Compensar a ausência dando presentes ou dinheiro ao filho. Dar mesada muito cedo. Tentar falar de dinheiro com a criança usando termos que ela não entende.Esses são alguns dos erros que os pais cometem em relação à educação financeira dos filhos, na análise de especialistas no assunto.
Para a educadora financeira Cássia D’Aquino, o principal equívoco é achar que a criança não precisa ser educada sobre o tema.

"É um erro atribuir a responsabilidade da educação financeira à televisão, aos amigos ou à publicidade. Quem realmente interfere e estimula os filhos, em todos os aspectos, são os pais", diz.
O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, que acaba de lançar o livro "Pais inteligentes enriquecem seus filhos" (Editora Sextante), afirma que os pais erram, por exemplo, quando deixam de envolver as crianças nas decisões financeiras da família.
"O filho pode ser convidado a participar do planejamento do orçamento das férias, da ceia de Natal ou de um fim de semana de passeio, por exemplo", sugere.

Só dar dinheiro não é suficiente
De nada adianta os pais se disporem a tratar do assunto com os filhos, no entanto, se usarem uma linguagem ou exemplos que não fazem parte da realidade das crianças.
O especialista em educação financeira Álvaro Modernell, autor de oito livros voltados para crianças, diz que um dos maiores erros dos pais é falar com elas de assuntos que fazem parte do universo adulto, como o custo da energia ou a aposentadoria.

Para Modernell, o mais adequado é fazer a abordagem em momentos relacionados a assuntos de interesse da criança.
"Se ela quer comprar uma bola, por exemplo, o pai pode ir com ela até duas ou três lojas para mostrar a importância da pesquisa de preços."

Outro erro comum, afirma Modernell, é achar que dar uma mesada já é suficiente. "Além de dar dinheiro, é importante que os pais deem orientação com relação ao planejamento e à poupança."
Dar dinheiro à criança sem data certa e valor definido também pode ter um efeito inócuo na educação financeira, afirma Cássia D’Aquino.
"A função da mesada é permitir que a criança possa começar a organizar seu dinheiro. Sem uma frequência, ela não tem como se planejar."

Mesada, só a partir dos 11 anos
Segundo Cássia, a mesada não deve ser dada à criança antes de ela completar 11 anos, porque é só a partir daí que ela tem a noção exata da duração do mês.
"Antes dos 11 anos, o ideal é dar uma semanada. Assim, se ela gastar todo o dinheiro e 'falir' no meio da semana, por exemplo, não precisará esperar tanto tempo para se recuperar", ensina.

Os especialistas também reprovam os pais que, na ânsia de dar aos filhos o que não tiveram, tentam satisfazer os desejos das crianças comprando presentes ou dando dinheiro de forma não planejada.
"Dessa forma, criamos a ilusão de que podemos compensar nossa ausência com a compra de bem-estar para os filhos", diz Gustavo Cerbasi.

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/11/24/especialistas-apontam-os-principais-erros-cometidos-pelos-pais-na-educacao-financeira-dos-filhos.jhtm

Consumo consciente: 10 dicas para reduzir o desperdício de comida no Natal

O período de Natal é um momento de comemoração, festas e também de muita comida. Normalmente, as pessoas compram ou cozinham mais comida do que o necessário, aumentando, assim, o desperdício. No entanto, seguindo algumas dicas simples, é possível evitar que muito alimento seja jogado fora.
Veja algumas dicas para evitar o desperdício de comida neste Natal:

1. Planeje - ao fazer os preparativos para o Natal, planeje bem o quanto de comida realmente vai precisar servir. Tente ser o mais realista possível. O planejamento prévio é importante, pois é muito comum as pessoas prepararem muita comida com medo de não oferecer o suficiente.

2. Faça uma lista - mais do que fazer uma lista de tudo que será necessário, a orientação é se manter firme na lista. Comprometer-se a se manter dentro da lista evita compras feitas por impulso e também extrapolar na compra de apenas um item.

3. Estimule porções pequenas - muito do desperdício de comida acontece por se colocar mais comida no prato do que realmente se pode comer. Para evitar esse tipo de coisa, estimule os convidados a se servirem com porções menores. Isso pode facilmente ser feito ao oferecer pratos e demais utensílios menores. Lembre-se ainda de que, se o convidado não se sentir satisfeito, ele pode sempre repetir.

4. Convidados - outra sugestão é permitir que os convidados para sua ceia de Natal tenham liberdade de se servir. Desta forma, eles podem escolher o quanto querem colocar em seus pratos, reduzindo a quantidade de comida desperdiçada.

5. Cuidado ao conservar os alimentos - inevitavelmente alguma comida vai sobrar. Para evitar o desperdício dessas sobras, tenha cuidado ao conservá-las. As comidas quentes, por exemplo, não devem ficar mais de duas horas expostas. Além disso, ao guardar as sobras, prefira armazenar várias porções em recipientes pequenos a guardar tudo em um mesmo recipiente grande. As porções pequenas estimulam o consumo fácil e rápido.

6. Adubo - considere transformar as sobras em adubo. O processo pode ser relativamente simples e de baixo custo. Além disso, o adubo pode ter ótimo efeito no solo.

7. Reaproveitando alimentos – se transformar as sobras em adubo não for possível, pense em receitas criativas que ajudam a reaproveitar os alimentos. Por exemplo, vegetais e peru podem servir de ingredientes para uma sopa, assim como pães podem se transformar e ser consumidos como croutons.

8. Doe - tudo que foi feito ou comprado em excesso pode ser doado para alguma instituição, alimentando aqueles que precisam e evitando o desperdício. Procure nas proximidades de sua residência instituições que aceitam esse tipo de doação.

9. Programas - apoie programas que reaproveitam alimentos. Procure na sua cidade instituições que trabalham com reaproveitamento de comidas.

10. Presenteando com alimentos - pense com cuidado antes de presentear amigos ou familiares com alimentos. Não há nada de errado em presentear assim, mas, para evitar desperdício, veja com cuidado que tipo de alimento o presenteado gosta e tente sempre escolher aqueles alimentos que duram mais. Chocolate, café e chás são boas opções.

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/11/28/consumo-consciente-10-dicas-para-reduzir-o-desperdicio-de-comida-neste-natal.jhtm

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Material escolar: compra antecipada pode garantir economia para o bolso

Com o início do novo ano, os pais já se descabelam pensando em quanto vão gastar com a lista de material escolar dos filhos. E para quem não quer extrapolar, a dica é pesquisar muito o preço dos produtos antes de adquiri-los. Neste sentido, os pais que recebem antes a relação dos itens a serem comprados podem garantir uma economia extra, por terem mais tempo para fazer a comparação.

O que pode constar:
 A lista pode conter tudo o que a criança utilizará durante o período letivo, mas só o que tem relação com material didático, inclusive os itens que ficam na própria escola, como papéis para atividades especiais, pastas, entre outros. Também pode, e deve, ser expressa a quantidade de lápis, caneta, caderno. Tudo o que diz respeito ao leva e traz, que vai na mochila todos os dias.
Promoções:
Com a concorrência no setor, principalmente nesta época, são comuns os casos de papelarias e grandes lojas do ramo oferecerem descontos sobre seus principais produtos. Se você tiver paciência, perceberá o quanto vale a pena pesquisar os preços. Uma opção interessante é procurar lojas atacadistas onde o preço tende a ser mais barato, tendo em vista que alguns materiais são vendidos em pacotes fechados com mais de uma unidade. Vale a pena reunir algumas listas com os mesmos materiais - pode ser a de alguns amigos - e sugerir que a loja lhe dê descontos, por se tratar de uma quantidade maior de produtos. Dificilmente, seu pedido será negado.
Marca X qualidade:
Se você acha que quanto mais conhecida a marca, melhor será o produto, está enganado. Existem no mercado artigos de muita qualidade que, por não serem divulgados em folhetos promocionais ou propagandas, acabam encostados nas prateleiras.
Portanto, se você e seus filhos concordarem em abrir mão daqueles fichários cheios de enfeites ou então da caixa de lápis de cor dos personagens de desenhos, poderão fazer um grande negócio, observando na loja artigos não tão conhecidos e que são vendidos a um preço bem menor.

Orçamento: administrando suas dívidas após as férias

Muitas pessoas aproveitam as férias para deixar de lado a dieta e acabam ganhando alguns quilinhos extras ao final do tão esperado período de descanso anual. Mas, se você, além de abandonar a dieta, também costuma deixar de lado o seu planejamento financeiro, então é bom se preparar, pois isto pode acabar comprometendo seu orçamento durante o ano todo.
Assim como com os quilinhos a mais, que exigem seu retorno imediato para a academia no intuito de evitar que se acomodem na sua cintura, o mesmo raciocínio vale para o seu orçamento.

Calcule quanto efetivamente gastou: De nada adianta esperar até a chegada do próximo extrato de cartão de crédito ou do banco. É preciso se preparar para quando eles chegarem. Portanto, a primeira providência a ser tomada é juntar todas as notas fiscais em seu poder e, com elas em mãos, elaborar uma planilha de gastos nas férias.
Tente elaborar uma lista extensa e bastante detalhada de todos os gastos que incorreu. Em alguns casos isto vai ser fácil, pois são despesas contratadas antes, ou de grande peso, como hotel, passagens aéreas. Mas são as pequenas despesas que, somadas, podem fazer você estourar seu orçamento. Portanto, faça um esforço para listar todas e, caso sua memória falhe, assuma uma margem de segurança, colocando um adicional de 10-20% nos gastos identificados.
Feito isto, você terá uma boa fotografia da sua situação financeira e do quanto efetivamente estourou no cheque especial, ou se está devendo no cartão de crédito. Com esta informação em mãos, tente estabelecer se poderá ou não arcar com os encargos da próxima fatura, ou se terá que "aproveitar" o crédito rotativo e pagar apenas o valor mínimo do cartão.

Estabeleça um plano de quitação: Caso tenha que recorrer ao crédito rotativo do cartão, ou tenha entrado no limite do cheque especial, está na hora de planejar uma estratégia de quitação desta dívida o mais rápido possível. Aproveite para checar com o banco e a operadora quanto terá que pagar em juros no cheque e no cartão, de forma que possa estimar como irá evoluir sua dívida caso não seja quitada.
Se você já conta com uma planilha de orçamento detalhada, que inclua despesas e receitas correntes, esta tarefa será bastante facilitada. Afinal, você terá como estimar rapidamente quanto terá disponível a cada mês para quitar a dívida acumulada nas férias. Abaixo listamos algumas dicas para ajudar você na administração das suas dívidas pós-férias:

Estabeleça prioridades: se você acumulou dívidas em vários cartões e no cheque especial, é preciso identificar quanto está pagando de juros em cada uma delas, de forma que possa estabelecer qual estratégia é mas efetiva para lhe tirar do vermelho o mais rápido possível. Qualquer que seja sua estratégia, sempre efetue o pagamento mínimo do cartão, e nunca atrase o pagamento da fatura. Tudo o que você não precisa é aumentar ainda mais seu saldo devedor com multa e juros por atraso.

Pare de gastar no cartão: Se nos regimes a melhor dieta é aquela em que você diminui drasticamente a quantidade de calorias ingeridas, o mesmo vale para sua vida financeira. Aqui é preciso disciplina nos gastos. Evite novas despesas enquanto não tiver quitado sua dívida, caso contrário você nunca irá alcançar seu objetivo, pois sua dívida continuará sempre crescendo.

Veja se vale a pena consolidar as dívidas: Dependendo da situação em que se encontra, o melhor talvez seja trocar as dívidas do cartão e do cheque especial por um empréstimo pessoal. Os juros cobrados nos empréstimos pessoais são bem mais baixos do que os do cartão ou do cheque e podem ser uma boa alternativa para você consolidar suas dívidas e alongar o pagamento da mesma, uma vez que os empréstimos podem ser contratados com prazos distintos.
Não se esqueça de que é preciso se esforçar, portanto, tente estabelecer um prazo e valor de prestação que caibam no seu orçamento, mas também que não seja longo demais para você não pagar juros desnecessários.

Controle suas despesas: Perder uns quilinhos nunca faz mal a ninguém, o mesmo vale para seus gastos. Sempre é possível identificar áreas onde você possa cortar despesas e, com isto, liberar recursos para pagar sua dívida mais rapidamente.
Comece com alguns passos simples. Troque o famoso fast food por um sanduíche feito em casa, ou uma visita ao cinema pelo aluguel de DVDs ou vídeos com amigos. Deixe o carro em casa e caminhe um pouco mais. Mais ainda: quem sabe andar de ônibus alguns dias da semana? Lembre-se, assim como na dieta, o mais difícil é começar, depois que você entra no ritmo fica bem mais fácil.

Aprenda com seus erros: Agora que você já sentiu na pele o quanto é difícil quitar uma dívida, está na hora de aprender a se planejar. Assim que você sair do vermelho, comece a poupar visando acumular recursos para as próximas férias. Mas, da próxima vez, não se esqueça de planejar bem os gastos antes de viajar, deixando sempre uma margem para emergências. Esta mudança de atitude sem dúvida irá fazer o seu retorno de férias menos traumático.

Administrar suas dívidas neste período não é nada fácil, e a ação vai exigir de você disciplina e transparência. Nada de tentar se enganar e empurrar as coisas com a barriga, isto só vai piorar sua situação. Se, ao analisar os gastos, você perceber que não terá como arcar com os pagamentos em dia, tente identificar alternativas para que isto não aconteça. Vale vender alguma coisa que possui, não assuma determinada despesa, atrase algum outro pagamento em que não são cobrados juros, faça qualquer coisa, mas não fique parado!

Aproveite este período em que será forçado a tomar uma postura mais rígida com relação aos seus gastos para estabelecer um programa de reeducação financeira. De agora em diante, veja seus cartões de crédito como cartões de débito e só gaste aquilo que sabe que poderá pagar, lembre-se que sua renda mensal é só aquilo que tem na conta e não inclui, em absoluto, o limite do cartão ou do cheque especial.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/or%c3%a7amento-administrando-suas-d%c3%advidas-ap%c3%b3s-as-f%c3%a9rias

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Compras de final de ano, cuidado para não cair em armadilhas de consumo

Todo final do ano é a mesma coisa: as festas de Natal e Réveillon se aproximam e se transformam em pretextos para compras exageradas e além do orçamento em muitos lares brasileiros. Trata-se realmente de uma época especial, em que queremos demonstrar o carinho que temos para com algumas pessoas através de presentes.
Já é uma tradição para muitos esperar até o último momento para ir às compras. É comum vermos na TV matérias todos os anos sobre isso, com shoppings cheios de gente se espremendo nos corredores das lojas.
Final do ano = preços maiores
A verdade é que quando deixamos as compras para o último momento, quase sempre deixamos de aproveitar as melhores oportunidades de compra. Afinal, as promoções costumam acontecer justamente após os períodos de alta nas vendas, quando a demanda é menor.
No final do ano, mais pessoas estão dispostas a comprar. Para aproveitar esse período, o comércio tende a elevar o preço dos seus produtos e faturar mais. Deixar para fazer as compras na última hora pode se tornar um péssimo negócio, com possibilidades reais de atrapalhar as finanças da família no decorrer do próximo ano.

Veja algumas dicas para fazer as compras e não prejudicar seu bolso:
• Defina um valor a ser utilizado para presentear;
• Guarde mensalmente um pouco de dinheiro para as compras, dessa forma seu orçamento não terá um impacto muito grande com o gasto pontual;
• Evite muitos parcelamentos, pois a soma de todas as despesas pode ocasionar um enorme susto na hora do pagamento;
• Não confie na contabilidade mental. É comum irmos fazendo compras e armazenando os pequenos valores na cabeça;
• Procure sair de casa já sabendo qual o presente comprar e quanto irá gastar. Siga o planejamento.
No decorrer desse texto, você percebeu que não é tão difícil comprar e presentear as pessoas especiais, basta colocar em prática algumas atitudes simples. Não se deixe contaminar pelo lado emocional do final do ano. É possível dar demonstrações de carinho e afeto para as pessoas que você ama dentro de seus limites.
Só assim você perceberá que o que realmente é importante não custa tanto, é de graça.

Fonte: http://www.consumidorconsciente.org/blog/2011/11/compras-de-final-de-ano-cuidado-para-n%C3%A3o-cair-em-armadilhas-de-consumo

Especialista lista 5 dicas para você melhorar sua relação com o próprio dinheiro

Terminar o mês no azul, sem entrar no limite de cheque especial nem precisar utilizar o rotativo do cartão de crédito. Apesar de parecer simples, esta é uma tarefa complicada para grande parte dos brasileiros.

Para se ter uma ideia, em agosto, o uso do cheque especial bateu recorde no País: de acordo com dados do Banco Central, a concessão de crédito por meio desta modalidade atingiu R$ 27,319 bilhões. Isso quer dizer que o limite de cheque especial está sendo cada vez mais utilizado para cobrir gastos e fechar as contas no final do mês.
Para você que também enfrenta dificuldades com o orçamento e acaba utilizando crédito caro para pagar seus gastos, o especialista da MoneyFit, André Massaro, listou 5 pontos que podem ajudá-lo a melhorar a sua relação com o dinheiro.

1 - Fale mais sobre dinheiro
De acordo com Massaro, é importante falar sobre dinheiro para que as finanças pessoais se tornem mais simples e fáceis de lidar. “Falar sobre dinheiro nos motiva a entendê-lo melhor e a buscar formas melhores e mais inovadoras de nos relacionarmos com ele”, afirma.
Ele aponta que o assunto “dinheiro” é considerado chato pela maioria das pessoas, além de ser um tabu em nossa cultura (especialmente quando falamos o quanto ganhamos). “Para muitas pessoas, falar de dinheiro traz sensações desagradáveis, como a culpa (principalmente para aqueles que têm dificuldade em equilibrar as contas)”, diz.

2 – Invista em educação financeira
A educação financeira é a chave para que você consiga lidar bem com seu dinheiro. “A maioria das pessoas não tem ideia do quanto um pouco de senso crítico e alguns conhecimentos rudimentares de finanças podem operar verdadeiros milagres nas vidas delas”, afirma Massaro.
Ele lembra que é possível se educar financeiramente de diversas maneiras. “Através de livros, cursos, seminários ou vídeos. Podemos até mesmo escolher se queremos pagar por esta educação ou não, uma vez que praticamente tudo que qualquer pessoa precisa saber pode ser encontrado gratuitamente na internet”, diz. “O investimento em educação financeira não necessariamente exige dinheiro, mas exige tempo e disposição”, completa.
O especialista afirma ainda que o objetivo não é virar um “mestre das finanças”, mas, sim, ter o mínimo de base teórica para conseguir identificar as melhores opções e evitar problemas financeiros.

3 – Adote a “Lei de Responsabilidade Fiscal” em sua vida
Para que você tenha sucesso com as finanças, Massaro cita uma regra básica. “Se você ganha 'X' por mês, seu gasto mensal deve ser inferior a 'X', simples assim”, diz.
Para ele, se você está insatisfeito com seu padrão de vida e quer elevá-lo, deve pensar antes em como vai elevar sua renda para fazer frente ao custo do padrão de vida que você aspira a ter.
“Viver dentro de suas possibilidades é uma enorme demonstração de respeito ao dinheiro”,diz.

4 – Pense em ganhar mais
O especialista lembra que existem várias opções para aumentar a própria renda.
"Não existe fórmula mágica para ganhar dinheiro, mas existem inúmeros caminhos”, diz. “É possível ganhar muito dinheiro tendo um negócio, tendo um emprego (pergunte para algum executivo graduado de uma grande empresa), investindo no mercado financeiro, sendo um profissional liberal”, diz Massaro.
Ele lembra que, em qualquer profissão, existem pessoas que ganham pouco e pessoas que são ricas. “O que você poderia fazer para estar no segundo grupo?”, questiona.

5 – Seja um consumidor defensivo
Para conseguir andar em dia com as finanças, Massaro ressalta que é importante comprar com moderação e evitar gastos desnecessários.
“Grandes empresas (e as pequenas também) gastam anualmente uma quantia de dinheiro além da imaginação de qualquer mortal com um único objetivo: fazer você gastar seu dinheiro - muitas vezes em coisas de que você não precisa”, diz o especialista.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como usar o 13º salário para equilibrar as contas da sua família

Comprar presentes de Natal, aproveitar o mês de janeiro para viajar e pagar a rematrícula das crianças. O fim de ano pode detonar o orçamento da família se você não se organizar antecipadamente. Com a chegada do 13º salário, o importante é não se empolgar com os gastos e colocar na ponta do lápis todas as despesas que sua família terá. Só assim você pode garantir as finanças em dia e comemorar, tranquilamente, a chegada de 2012.

Veja dicas para não terminar (nem começar!) o ano no vermelho e usar bem o seu 13º salário

- Antes de ir direto para a primeira loja e gastar tudo com os presentes de Natal, livre-se das dívidas, principalmente com cartão de crédito ou cheque especial.
- Segredo dos economistas: reserve apenas 30% do 13º salário para os presentes.
- Uma outra parte desse benefício deve ser usada para as dívidas fixas de janeiro, como rematrícula, material escolar e uniforme das crianças.
- Sabe aquela crença popular “pechinche sempre”? Os especialistas garantem que ela deve ser usada sempre porque pode garantir um bom desconto. E fuja da tentação de comprar o presente do seu filho parcelado. Prefira sempre o pagamento à vista.
- Se os presentes e as contas de janeiro já seriam pagos com sua renda mensal, aproveite o 13º para poupar em fundos de renda fixa, CDB ou na poupança.
- Se você é da turma dos atrasadinhos e ainda nem começou a pensar nos presentes, saiu lucrando, garantem os especialistas. Segundo eles, a tendência é de que os preços caiam. Isso porque o consumo está desacelerando em todo o mundo e as empresas não estão conseguindo vender seus produtos no exterior. Assim, elas terão de ofertá-los no mercado interno a valores mais acessíveis para que não encalhem nas prateleiras.

Fontes: Rodrigo Daniel dos Santos, consultor do IBEDEC (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo) e o site do Instituto (http://www.ibedec.org.br/)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vai cancelar um ou vários cartões de crédito?

Cancelar alguns ou até mesmo todos os cartões de crédito é um dos principais conselhos de consultores em finanças pessoais para quem está endividado ou vive fazendo malabarismo para pagar todas as faturas.

Mas, antes de pegar a tesoura e cortar os cartões que leva na carteira, vale a pena tomar alguns cuidados.
Antes de escolher os cartões de crédito que serão cancelados, vale a pena comparar os benefícios que cada um oferece
- Não adianta apenas destruir o cartão. É preciso formalizar o cancelamento. Se o pedido for feito pelo telefone, exija um número do protocolo da chamada ou um e-mail de confirmação da operação. De acordo com o educador financeiro Antonio de Julio não são poucos os casos em que a pessoa cancela o cartão, mas continua a receber faturas com a cobrança de tarifas

- Ao ligar para a empresa, resista às ofertas tentadoras de manter o cartão de crédito. Seja firme ao recusar as propostas e não se esqueça da razão pela qual está abrindo mão do cartão

- Antes de cancelar o cartão, pague todas as compras que foram parceladas. Muitos consumidores acreditam que, ao cancelar o cartão, ficarão livres das dívidas atreladas a ele. Isso não é verdade. Por isso, quite suas dívidas. Não se esqueça de que as taxas de juros dos cartões são altíssimas

- Cancele um cartão por vez, mesmo que tenha vários. Corte primeiro aqueles que têm maior custo, seja por taxas de administração e anuidade ou pela cobrança de juros. Se possível, mantenha o cartão que oferece maior número de benefícios

- Lembre-se de que as instituições financeiras costumam “premiar” os clientes mais fiéis. “Na prática, isso significa que, se você tiver apenas um cartão de crédito, são maiores suas chances de negociar e até mesmo evitar o pagamento de taxas como a anuidade”, afirma de Julio

- Depois de cancelar o cartão, não se esqueça de destrui-lo para evitar que uma pessoa mal-intecionada utilize seus dados em alguma fraude.

Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/meubolso/vai-cancelar-um-ou-varios-cartoes-de-credito/n1597330032178.html

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dicas para economizar quando se tem filhos

Com um pouco de organização, disposição para mudanças e criatividade você consegue diminuir os gastos mensais e reservar dinheiro para realizar aquele sonho guardado há tanto tempo.

Se você não conseguiu equilibrar suas finanças neste ano, prepare-se para se organizar para o ano que vem. Não é fácil fazer o dinheiro durar até o fim do mês com todos os imprevistos que sempre aparecem quando existem crianças na família, mas é possível vencer este desafio.
A solução, segundo especialistas, é planejar e incluir a criança em todas as situações que envolvam dinheiro e compreensão. “Dar a ela uma missão incentiva a responsabilidade e a colaboração”, diz Cássia D’Aquino, especialista em educação financeira e colunista da CRESCER. A seguir, preparamos um guia com dicas importantes (e aplicáveis) para você se organizar e economizar.

1) Faça um diário financeiro
Para aprender a poupar, é necessário identificar onde você gasta a mais. Por isso, a solução é preparar um planejamento. Anote quanto você ganha, as dívidas que tem que pagar (como água, luz, mensalidade da escola, compras no mercado e prestações) e a quantia que você pretende guardar, se esse é o objetivo. Em seguida, anote todas as despesas que tiver durante o mês, mesmo aquelas pequenas, como as da padaria. No fim do mês, analise o diário para descobrir por onde o dinheiro está escapando e como você pode economizar.

2) Aceite que é necessário fazer escolhas
Quando a situação aperta, a família tem de entender que é preciso optar entre programas e compras. Por exemplo: ou vocês vão no musical, ou compram aquela megapista de carrinhos. Esse é o primeiro passo para facilitar a economia.

3) Aproveite os programas gratuitos
Algumas vezes existem opções ótimas! Informe-se sobre elas nos jornais e sites da sua cidade. Há sempre peças de teatro, gincanas, aulas de artesanato, contação de histórias em livrarias. Uma ótima sugestão é trocar o cinema por um passeio em um parque público com direito a piquenique! Faça lanches, sucos e bolos em casa, e estenda a toalha xadrez sobre a grama. As crianças vão adorar!

4) Reúna os amigos
Que tal planejar uma tarde em casa e convidar os colegas do seu filho para fazer uma receita, assistir a um filme ou montar uma peça de teatro? Basta um pouquinho de criatividade, paciência e organização.

5) Escreva uma lista de compras
Nem todo mundo faz, mas em tempos de crise é bom colocar as dicas populares em prática – e para sempre: antes de ir ao supermercado, anote o que está faltando na despensa para não se perder entre as tentações das prateleiras.

6) Faça compras semanais
Quando você faz compras para um longo período tende a exagerar na quantidade. Resultado: mais gastos e mais desperdício! Planeje as compras a cada semana. Dessa forma, você prevê as suas necessidades e não exagera!

7) Não jogue comida fora
Aproveite as sobras dos alimentos: com feijão, faça sopa; com arroz, carne assada ou o que sobrou da bacalhoada, prepare bolinhos. As frutas maduras demais viram compotas, geleias e recheios para bolo.

8) Combine parcerias no supermercado
Quando estiver preparando a lista de compras, chame seu filho e explique que ele será responsável pelos sabonetes, por exemplo – escolha produtos para desviar o foco dos salgadinhos e guloseimas. Escreva quantos precisam e, no supermercado, peça para ele pegar. Ao se sentir responsável, ele não vai pedir bolacha nem fazer escândalo pelos corredores.

9) Negocie com seu filho
Converse com a criança e explique que ela poderá escolher apenas um produto. Pode ser um chocolate, um pacote de biscoito ou uma guloseima. Mas será apenas um, sem discussão.
10) Conheça as marcas próprias
Algumas pessoas nem prestam atenção, mas as grandes redes de supermercado possuem produtos de marca própria que custam até 60% mais baratos do que os outros. Pode confiar: o fabricante, muitas vezes, é o mesmo dos produtos mais famosos – e caros.
11) Calcule as promoções
Fique atenta às promoções “leve 3 e pague 2” e aos produtos em pacotes maiores. Tenha uma calculadora sempre à mão para conferir se vale a pena. Por exemplo, se 1 kg do sabão em pó mais barato custa R$ 3,95 e o de 3 kg, R$ 7,89 – ou seja, R$ 2,63 por quilo – vale a pena escolher o maior.

12) Aproveite feiras e sacolões
Outra dica que vale para sempre: frutas, verduras e legumes costumam ser mais baratos e mais fresquinhos nas feiras e sacolões de bairros do que nos supermercados.

13) Cuidado com as prateleiras
Antes de escolher um produto, dê uma boa olhada em toda a seção. Aqueles que ficam na linha dos olhos costumam ser mais caros. Por isso, não tenha preguiça de abaixar ou ficar na ponta dos pés para conferir outros preços.

14) Faça trocas
Combine com os pais dos amigos da escola e promova permutas de brinquedos e livros infantis em bom estado. É uma maneira simples de economizar e renovar as brincadeiras.

Você conhece os sites de compra coletiva?

Já pensou em comprar um fim de semana em uma pousada na praia para toda a família por R$ 150? E um jantar para o casal em um restaurante bacana por R$ 30? Tentador, não é mesmo? Essa é a proposta dos sites de compra coletiva que estão fazendo sucesso ultimamente. A ideia é simples: vender em grande volume para vender barato. As ofertas são muito variadas - você pode encontrar tratamentos estéticos, produtos de beleza, cursos de idiomas, ingressos para cinemas e teatros, massagens, roupas, sapatos, produtos para jardinagem, artesanato com até 90% de desconto.

Como eles funcionam
Os produtos e serviços oferecidos só são vendidos a partir da adesão de um determinado número de compradores e para determinada cidade. Parece difícil? Nada disso! Ele é atingido facilmente em poucas horas.

Como comprar
Para adquirir um voucher de desconto, é preciso se cadastrar gratuitamente num desses sites. Cada um deles disponibiliza uma ou mais ofertas por dia. Um relógio cronometra quantas horas faltam para a oferta acabar. Assim que a promoção termina, normalmente à meia-noite, quem adquiriu o voucher, recebe por e-mail todas as informações de como usá-lo. O vale também fica disponível na conta do usuário na página da empresa.

Fique de olho!
Quem nunca fez uma compra por impulso, apenas para aproveitar um desconto? Esse é o grande problema desses sites. Quando você se depara com preços tão baixos, acaba comprando o que não precisa. Antes de clicar no botão ‘Comprar’, analise se você realmente vai fazer bom uso da oferta, leia com atenção o regulamento e confira o prazo para utilizar a compra.

E se acontecer algum problema?
É possível recorrer aos serviços de atendimento ao consumidor de cada site e, em casos mais sérios, à Fundação Proteção ao Consumidor da sua cidade. Para evitar desentendimentos, prefira sites conhecidos, com boas referências; verifique se há outro contato, além do site, em caso de problemas e copie e imprima as informações sobre a compra disponíveis no momento do pagamento. Como esse tipo de compra se enquadra em comércio fora do estabelecimento, você tem direito à desistência no prazo de sete dias.

Os 5 mais famosos
Você, certamente, vai achar um site que oferece promoções em estabelecimentos da sua cidade. Os mais conhecidos são:

Peixe Urbano
Click On
Groupon
Compra3
Coletivar

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI188952-10518,00.html

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mesmo com recuo, juro do cheque especial é um dos mais altos do País

Após nove meses de alta, a taxa média do cheque especial apresentou a primeira queda, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP e divulgada nesta segunda-feira (24).

Apesar do recuo – de 9,57% para 9,55% ao mês -, quando comparado com outras modalidades de crédito, o cheque especial ainda possui um dos juros mais altos do País. De acordo com o próprio Procon, a taxa juros do empréstimo pessoal, por exemplo, gira em torno de 5,85% ao mês, em média.

De acordo com a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), que mensalmente também divulga as taxas das modalidades de crédito ao consumidor, os juros do cheque especial só perdem para os do cartão de crédito, que, segundo a associação, giram em torno de 10,69% ao mês, e para os dos empréstimos em financeiras.

Por que isso acontece?
As taxas de juros do cheque especial normalmente são mais altas por conta do risco de inadimplência da modalidade para as instituições financeiras. Como o crédito já é pré-aprovado e não exige garantia, o risco de o consumidor não honrar com o seu compromisso é grande.
Segundo os últimos dados do Banco Central – da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito -, em agosto, a taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) da pessoa física com cheque especial estava em 9,6%, a maior taxa desde o início do ano.

Saindo das dívidas
Segundo especialistas, para quem já está no limite do cheque especial e não consegue honrar as dívidas, uma dica é trocar a dívida cara por outra mais barata, ou seja, contratar um empréstimo consignado ou o crédito pessoal, que têm taxas menores de juros, e quitar o cheque especial. Quem fizer essa opção deve analisar com atenção o contrato feito com o banco e o valor da taxa cobrada pelo empréstimo.
Outra forma de evitar novos problemas é pedir que a instituição cancele essa linha de crédito, encerrando o limite do cheque especial. Para isso, entretanto, é necessário que o cliente negocie seus débitos atuais com o banco.
Os especialistas ainda esclarecem que o cheque especial não pode ser visto como renda, devendo ser utilizado por um período curto e emergencial.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Educação financeira: comprar algo e depois descontar da mesada incentiva as dívidas

Na educação financeira dos filhos, comprar um brinquedo ou outro produto para depois ir descontando da mesada é um grande erro. Segundo a coordenadora do programa Mulheres em Ação da Bovespa, Ângela Barros, esse tipo de atitude incentiva a cultura da dívida.

Para ela, a mesada é a melhor forma de se educar financeiramente as crianças, mas Ângela também indica que os pais devem dar o dinheiro separado em dois envelopes, sendo um com a quantia que o filho pode gastar, e o outro com o dinheiro que deve guardar. "A criança tem que sentir o dinheiro saindo, lidar, conhecer a cédula, e a mesada é a melhor ferramenta", afirma

Papel das mulheres Ângela também afirma que as mulheres, por serem mais preocupadas com o futuro e a educação de seus filhos, têm um papel fundamental para passar conhecimentos financeiros. Para ela, mesmo quando o filho ainda é bebê, e estiver chorando, a mãe não deve se desesperar para fazê-lo parar. "Assim, já está passando noções de espera", explica.

Ela também considera que, quando os pais forem abrir uma conta poupança para a criança, devem levá-la junto, para que já possa ter contato com o mundo financeiro, e saiba de onde vem o dinheiro. "A partir do momento que a criança tem noção do dinheiro, tem que explicar sobre investimentos, e a importância de economizar", considera.
Durante palestra na Expo Money São Paulo, a coordenadora do Mulheres em Ação afirmou que, atualmente, já existem mães e avós que dão a seus filhos cotas em clubes de investimentos como presente de aniversário ou dia das crianças.

Para Ângela, os pais também devem lembrar aos filhos que começarem a trabalhar sobre as oportunidades de investimento do dinheiro. "Começou a trabalhar tem que falar para separar, porque quando a pessoa ainda é jovem dá para poupar 50% (do salário) por mês, hábito que, em alguns anos, tem o efeito bola de neve", afirma ela, lembrando que, com a incidência de juros, o dinheiro guardado irá crescer de forma significativa, podendo ser de grande ajuda no futuro.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/guias-artigo-familia.aspx?cp-documentid=24149663

Imóveis: investir continua ser uma boa opção?

Imóveis são sempre um assunto recorrente quando pensamos em investimentos. Diferentemente da compra do imóvel para morar, investir em imóveis nos últimos anos se tornou quase uma unanimidade para boa parte dos investidores no Brasil.
A pergunta que não quer calar é: atualmente, podemos considerar os

investimentos em imóveis como uma boa opção?

Olhando para o futuro, mas sem esquecer a valorização já precificada, muitos consultores consideram ainda haver espaço para valorização, sobretudo em cidades que, nos próximos anos, terão investimentos em infraestrutura - inclusive em razão dos grandes eventos esportivos que serão realizados no Brasil.

Outro ponto favorável é o atual momento da economia brasileira. O crescimento econômico faz com que os imóveis se tornem objetos de desejo da população, garantindo boas oportunidades para os investidores. Cabe lembrar que o déficit habitacional no país ainda é elevado e que o crédito para aquisição de imóveis ainda não representa nem 5% do total de dinheiro emprestado (dados do Banco Central).

Existe ainda a opção de investimentos em Fundos de Investimento Imobiliários (FII). O Blog Dinheirama preparou um artigo que explica as vantagens e características dos Fundos Imobiliários e apontou as algumas vantagens que o investidor deve conhecer sobre a modalidade:

• Praticidade: É muito mais simples do que a compra de um imóvel;
• Preço baixo: O investimento em fundos imobiliários pode ser realizado com valores próximos a R$ 1,00;
• Inquilinos: Você não dependerá de pontualidade e boa procedência em relação aos inquilinos;
• Administração profissional: Ao comprar cotas de um fundo imobiliário você está transferindo toda a administração dos imóveis para profissionais especializados e certificados;
• Taxas de Administração: variam entre 0,2% e 5,0%. Entretanto, elas já são descontadas antes de repassar os rendimentos para os cotistas.

Fique atento, planeje com calma e critério seus passos e investimentos. O mercado imobiliário pode continuar a ser uma boa opção para quem olha para o futuro e sabe exatamente aonde quer chegar.

Fonte: http://www.consumidorconsciente.org/blog/2011/09/im%C3%B3veis-investir-continua-ser-uma-boa-op%C3%A7%C3%A3o

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Seu bolso: saiba como evitar ou sair da inadimplência

A inadimplência dos consumidores fechou o primeiro semestre de 2011 com o maior aumento dos últimos nove anos. Se comparado ao mesmo período do ano
passado, o crescimento foi de 22,3%.
A falta de planejamento financeiro do próprio consumidor, aliado aos impulsos de compra e às cláusulas abusivas de alguns contratos, são fatores que contribuem para a inserção do consumidor no índice de inadimplência.
De acordo com o Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), o consumidor precisa ficar atento a algumas situações que podem evitar ou diminuir problemas com inadimplência. Uma dessas sugestões é o consumidor entender que não deve se iludir com a facilidade de crédito, pois o consumo de hoje, resultará em parcelas para o próximo mês.

Dívidas no cartão de crédito
Procure a administradora de seu cartão de crédito e veja qual a possibilidade de acordo para cancelar ou suspender o cartão, reduzir a dívida e parcelar o pagamento;
Avalie também, caso seja correntista de banco, a possibilidade de pedir um empréstimo do tipo CDC (Crédito Direto ao Consumidor) para liquidar a dívida e pagar o empréstimo em parcelas. Os juros do CDC costumam não ultrapassar 3% ao mês;
Clientes que não tenham o contrato do cartão devem solicitar uma via para a administradora. Caso tenham negado este direito, o contrato pode ser requerido em ação judicial sob pena de multa.

Cheque sem fundo e especial
Novamente o empréstimo do tipo CDC é a melhor opção para liquidar as dívidas com o cheque especial. Caso também possua cheques sem fundos, procure o banco e realize o empréstimo no valor suficiente para os dois débitos;
Para quitar as dívidas com cheque sem fundo e especial, outra opção é a restituição do imposto de renda, férias ou 13º salário; ou empréstimo consignado, que possui taxas ainda menores;
Quando estiver com o crédito liberado, procure os estabelecimentos que passou os cheques para resgatá-los;
De posse dos cheques, leve-os ao banco para que o processo de baixa da negativação no CCF (Cadastro de Emissores de Cheques Sem Fundos) seja realizada;
Em ambos os casos, se o consumidor não conseguir um acordo administrativo ou uma linha de financiamento para quitar a dívida, ele pode recorrer à justiça. Em uma ação judicial, é possível questionar os juros cobrados, a capitalização de juros e a cobrança de multas indevidas.

Casa própria
Aos que desejam comprar um imóvel, o Ibedec aconselha que o consumidor pense bem antes de dar qualquer passo, pois em caso de perda de renda ou desemprego, não há qualquer cláusula contratual que proteja o consumidor, e somando três parcelas em atraso, o imóvel será leiloado e a pessoa perderá todas as parcelas que pagou para o banco.

Use o FGTS tanto para reduzir o montante financiado, usando ele como entrada, como também para produzir amortizações extraordinárias no saldo devedor a cada período de dois anos, intervalo previsto em lei para cada saque. Essa ação reduzirá o montante das parcelas e facilitará o pagamento dos débitos;
Use o 13º salário para ajudar na amortização antecipada do saldo devedor. A redução do saldo provocará o recálculo da prestação e reduzirá as parcelas futuras;
Em caso de dívida, procure o quanto antes o banco para realizar a renegociação do contrato, pois se passar de três parcelas atrasadas, o imóvel será leiloado.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/seu-bolso-saiba-como-evitar-ou-sair-da-inadimpl%c3%aancia-3

Garantia estendida: é vantagem contratá-la?

A garantia estendida surgiu em meados de 2005 e, desde então, vem conquistando muitos consumidores. Entretanto, acompanhando o sucesso da modalidade, cresce também o número de reclamações. De acordo com a técnica em Defesa do Consumidor da Fundação Procon de São Paulo, Renata Reis, nos últimos anos, há mais reclamações de garantia estendia do que contra seguros de carro ou de vida.

"O problema é que o produto não é reparado por técnicos do fabricante e muitas vezes fica indo e voltando sem a solução do problema", diz.

Para a técnica, o consumidor deve avaliar bem se é vantajoso contratar o serviço, já que, atualmente, é comum as empresas oferecerem garantias por um longo período. "O consumidor deve analisar sempre o valor final. Se há uma garantia extensa por parte do fabricante, não há a necessidade da contratação da garantia estendida. Este tipo de seguro é mais aconselhável para produtos frágeis, como aparelhos celulares, por exemplo."

Garantia estendida
Classificada como um seguro, por um valor adicional, acordado no ato da compra, a modalidade prevê o conserto gratuito ou a troca do produto comprado, após a expiração da garantia fornecida pela fábrica (contratual) ou a garantia legal, de 90 dias.

Em média, a vigência da garantia estendida é de 12 a 24 meses, dependendo do produto segurado, assim como os custos, que giram em torno de 3% a 30% do valor total.

Segundo Renata Reis, o consumidor deve ser informado de todas os elementos antes da realização da compra, pois o seguro deve ser uma opção e não pode ter seu custo incluído previamente no valor do produto. Além disso, ela aconselha ao cliente que fique com uma cópia da apólice, que deve ser lida com atenção, antes de ser assinada, para que tenha conhecimento do que é segurado ou não.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/garantia-estendida-%c3%a9-vantagem-contrat%c3%a1-la

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vai parcelar? Fique atento para não sair no prejuízo

Vai comprar a prazo? Antes de assinar vários cheques ou, então, abrir um crediário para levar para casa aquele produto que você tanto precisa (ou quer precisar), leve em consideração algumas orientações da Fundação Procon de São Paulo.

De acordo com o órgão, a primeira coisa a se fazer é pesquisar tanto o local onde a compra será feita quanto o produto ou serviço que você deseja adquirir.

Preço à vista x parcelado
Deve-se levar em consideração que nem sempre um baixo preço à vista representa uma menor cobrança a prazo, por conta da incidência de juros. Da mesma forma, não é porque determinada taxa de juro é baixa que o preço final será reduzido, por conta do valor à vista.
Portanto, não compre por impulso: faça as contas e analise qual será o preço final do produto.

Fique atento
Vale lembrar que as informações básicas sobre o serviço, já previstas no Código de Defesa do Consumidor, foram reforçadas por decreto federal que começou a valer em dezembro de 2006. Portanto, quem compra um produto tem direito a saber:

preço à vista e a entrada;
número e a periodicidade das parcelas;
total a prazo;
taxas de juros;
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e
acréscimos quando alguma parcela deixar de ser paga.

A fundação lembra que a multa por atraso só pode corresponder a 2% do valor da prestação.
Além disso, quando se decide pagar antecipadamente a dívida, seja do valor total ou de parte dele, a cobrança embutida de juros, assim como outros acréscimos, deve ser descontada.

Na hora de marcar o preço
A principal mudança contida no decreto é a forma pela qual os comerciantes devem dispor os preços. Podem ser escolhidas três formas: etiquetas fixas na embalagem, códigos de barras ou o chamado código referencial.

Uma vez que tenha selecionado o código de barras, etiquetas com o preço devem ser afixadas próximas aos produtos. Além disso, a cada 15 metros deve haver uma máquina com leitura ótica para que o consumidor possa fazer a conferência dos valores.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/vai-parcelar-fique-atento-para-n%c3%a3o-sair-no-preju%c3%adzo

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Comprador compulsivo ou impulsivo: qual a diferença entre eles?

Quem é que não gosta de ir às compras, passar a tarde no shopping ou aproveitar as melhores liquidações da cidade? O hábito pode até ser saudável, desde que não se torne exagerado.
O consumidor que ultrapassar essa linha entre o saudável e o exagerado pode se enquadrar em duas categorias: o comprador impulsivo e o comprador compulsivo.

Você sabe a diferença entre estes dois tipos?

Comprador compulsivo: Caracterizada por especialistas como uma espécie de vício, a compra compulsiva é gerada por um desejo irresistível de comprar, uma tensão crescente que só passa após a aquisição de alguma coisa.
De acordo com a psicanalista e consultora de gestão psico-econômica, Vera Rita de Mello Ferreira, muitas vezes a pessoa nem sabe o que quer ou precisa, mas a vontade é tão grande e persistente, que o item a ser adquirido é o que menos importa.
"Este problema normalmente acomete pessoas com baixa auto-estima e em estágio leve ou moderado de depressão. O ato de comprar, pelo menos por um momento, é, para estas pessoas, prazeroso, causa alívio, dá a sensação de poder e liberdade", explica a especialista. "É uma forma de preencher o vazio que essas pessoas sentem", completa.

O grande problema, como na maioria das atitudes exageradas, é que os momentos agradáveis e as sensações de alívio causadas pelo ato passam rapidamente, dando lugar ao arrependimento, à culpa, à vergonha e, claro, aos problemas financeiros e pessoais.

Perfil do comprador compulsivo Elas: segundo pesquisas internacionais, as mulheres são mais compulsivas que os homens, pois, de acordo com os estudos, comprar faz parte de sua identidade.
Eles: entre os homens que sofrem com o problema, o principal objetivo ao comprar é conquistar a imagem de "O Homem Ideal".

Comprador impulsivo: Menos grave, mas não menos importante, a compra impulsiva acontece como o próprio nome diz: por impulso.

"A pessoa sai para caminhar num dia qualquer e, por impulso, compra um carro", exemplifica Vera Rita.

Exageros à parte, é exatamente assim que acontece, sem planejamento e por um simples desejo momentâneo. Diferentemente da compra compulsiva, a impulsiva não chega a ser uma doença, mas certamente o hábito pode causar sérios problemas à saúde do seu bolso.

Uma dica da especialista para quem se enquadrar neste perfil é: sair sem muito dinheiro na carteira e deixar cartões e cheques em casa. Fica mais fácil resistir aos impulsos, quando não se pode pagar por eles.

* Vera Rita de Mello Ferreira é doutora (PUC-SP) e mestre (USP) em Psicologia Social e representante da Iarep (International Association for Research in Economic Psychology) no Brasil.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/guias/comprador-compulsivo-ou-impulsivo-qual-a-diferen%c3%a7a-entre-eles

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Eficientização Energética em Residências

Como é o consumo em sua casa

Em uma residência comum, o consumo médio se apresenta da seguinte maneira:
• Geladeira: 30%
• Chuveiro: 25%
• Iluminação: 20%
• Televisão: 10%
• Ferro elétrico: 6%
• Máquina de lavar: 5%
• Outros: 4%

Quando você comprar eletrodomésticos, dê preferência aos modelos que trazem o Selo Procel. É uma garantia de alto rendimento com baixo consumo de eletricidade. Os equipamentos certificados pelo Procel são:
• Reatores Eletromagnéticos
• Refrigerador de uma porta
• Refrigerador Combinado
• Refrigerador Frost-Free
• Congelador vertical Frost Free
• Congelador horizontal
• Ar-condicionado de janela
• Conidiconador de Ar Split
• Ventilador de Teto
• Televisores
• Motor elétrico de indução trifásico de potência até 250CV
• Coletor solar plano
• Reservatórios Térmicos
• Lâmpadas - 127 Volts
• Lâmpadas - 220 Volts

COMO ECONOMIZAR COM

A geladeira: existem muitos modelos de geladeira que apresentam potências variadas entre 150 e 400 W. Esse aparelho é responsável por cerca de 30% do consumo em uma residência. Veja o consumo médio mensal, segundo o modelo:

280 litros 45kWh
320 litros 50kWh
360 litros 65kWh
440 litros (duplex) 110Wh

É importante que, na geladeira e no freezer, haja um termômetro para ajudar a conferir as temperaturas e garantir a segurança dos alimentos. A temperatura de refrigeração deve ser de 4,5ºC ou menos e a de congelamento, -18ºC ou menos.

Dicas
• Instale a geladeira em local bem ventilado, desencostada da parede, fora do alcance dos raios do sol e distante do fogão.
• Não seque roupa utilizando a parte traseira. Siga as instruções do fabricante relativas ao ajuste da temperatura, como fazer o degelo e a limpeza geral.
• Quanto mais for aberta, mais energia vai precisar para manter a temperatura programada.
• motor da geladeira trabalha para refrigerar e também para retirar a umidade, portanto, não coloque líquidos em recipientes sem tampa.
• Não forre as prateleiras da geladeira. Elas são vazadas para permitir a circulação do ar.

O descongelamento e o recongelamento de alimentos
• Se o alimento parcialmente descongelado apresentar cristais de gelo ou estiver a 4,5ºC ou menos, pode ser recongelado com segurança.
• Se estiver completamente descongelado, mas ainda frio (com temperatura abaixo de 4,5ºC), poderá ser cozido e servido, ou cozido e recongelado.
• Se o alimento estiver descongelado e morno (acima de 4,5ºC) e exposto à temperatura ambiente por mais de 2 horas, deverá ser descartado.
• descongelamento parcial e posterior recongelamento poderá reduzir a qualidade de alguns alimentos.
• Carnes in natura e aves vindas do freezer poderão ser recongeladas sem muita perda da qualidade.
• Alimentos pré-preparados, vegetais e frutas podem ser recongelados, mas terão parte das suas qualidades perdidas.
• Sucos de frutas podem ser recongelados sem muita perda da qualidade, mas frutas congeladas ficarão pastosas.
• Geralmente, alimentos refrigerados estarão seguros se a energia elétrica faltar por até 4 horas.
• As portas devem ser mantidas fechadas e quaisquer alimentos perecíveis (carnes, aves, peixes, ovos e sobras de alimentos) que ficarem acima de 4,5ºC por 2 horas ou mais, devem ser descartados.
• Alimentos que apresentam odor, cor ou textura não característicos, ou que estejam mornos quando tocados, também devem ser descartados.

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O chuveiro elétrico: É fundamental manter a chave de temperatura adequada às estações. A posição “verão” permite reduzir em até 30% o consumo de energia. Mas atenção com a segurança: nunca mude a posição da chave com o chuveiro ligado. Outra recomendação: instale o fio terra.

A potência de um chuveiro elétrico varia de 2.000 e 6.000 Watts. Para calcular seu consumo, utiliza-se a seguinte fórmula:

Consumo mensal (kWh)= potência (W) x horas de uso/dia x dias de uso no mês ¸ 1000

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A iluminação: em média, o uso da energia elétrica para a iluminação de ambientes é responsável por 20% do consumo total de uma residência.
A medida mais eficiente para economizar é aproveitar ao máximo a luz natural. Mantenha sempre as janelas bem abertas e permita a entrada do sol no ambiente residencial. Se você vai construir ou reformar, converse com o arquiteto (ou construtor) sobre as possibilidades de aproveitamento da luz natural (para poupar na iluminação) e das correntes de ar (para poupar na refrigeração). Paredes claras deixam o ambiente mais claro.
Use somente lâmpadas de voltagem compatível com a voltagem da rede da concessionária. Lâmpadas de voltagem menor que a da rede duram menos e queimam com mais facilidade.
Lâmpadas fluorescentes dão melhor resultado, duram mais e gastam menos energia. Uma fluorescente de 40W ilumina mais que uma incandescente de 100W, e uma fluorescente de 30W ilumina mais que uma incandescente de 60W.
Os produtos da área de iluminação que atualmente recebem o Selo Procel Inmetro são:
• Lâmpadas fluorescentes compactas integradas e não integradas
• Lâmpadas circulares integradas e não integradas
• Reatores adaptadores para lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares.
A concessão do Selo Procel Inmetro deverá ser estendida, em breve, aos seguintes produtos:
• Reatores eletromagnéticos para lâmpadas fluorescentes tubulares;
• Reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares;
Reatores para lâmpadas a vapor de sódio.
Prevê-se, ainda, conceder o Selo a produtos como: sensores de presença, lâmpadas fluorescentes tubulares, luminárias eficientes e outros.
• o televisor:
Este é um eletrodoméstico muito utilizado, em média de 4 a 5 horas por dia. Tem uma potência de 70 a 200 Watts. Consome, mensalmente, entre 10 e 30kWh, sendo responsável por cerca de 5 a 15% do consumo total de uma residência, segundo o modelo.
A dica de economia mais eficiente é ligar só quando alguém tiver interesse de assistir.
Importante: não mexa no interior do aparelho, mesmo desligado. A carga elétrica pode estar acumulada e provocar choques perigosos.
• o ferro elétrico: conforme o modelo, a potência varia de 500 a 1.500 Watts e ele é responsável por um consumo mensal que varia entre 10 a 15kWh, cerca de 5 a 7% do consumo total.
Deixe acumular a maior quantidade de roupa para passá-las todas de uma só vez. Aquecer o ferro de passar várias vezes ao dia provoca um grande desperdício de eletricidade. Os modelos com vapor são mais eficientes e, por isso, requerem menos energia.
• a máquina de lavar roupas: este eletrodoméstico possui um ciclo de funcionamento com operações de lavagem, enxague e centrifugação. Tem um potência variável entre 500 e 1000Watts e consome de 5 a 10 kWh/mês, de 2 a 5% do total consumido na residência.
Lavar a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante é a melhor maneira de economizar com este eletrodoméstico. É recomendável limpar o filtro da máquina com freqüência e utilizar a dosagem indicada de sabão, que evita a necessidade de repetir a operação enxaguar.

Veja mais em:
http://proceleficiencia.celesc.com.br/?novasessao=10

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Saiba como aproveitar melhor a temporada de liquidações

Os lojistas lançam mão das liquidações, seja para atrair consumidores e manter as vendas aquecidas, seja para renovar seus estoques.
No entanto, mesmo quem conta com um dinheiro a mais na conta bancária precisa conter a empolgação diante das ofertas, para não se arrepender depois.

Planejamento

Antes de tudo, é fundamental rever o orçamento - quem não costuma fazer, deve colocá-lo em sua lista de prioridades do ano, para saber previamente a quantia que poderá dispor para as liquidações. Vale lembrar ainda que o início de ano é marcado por gastos extras com IPVA, IPTU, rematrícula e material escolar, entre outros.
Feitos os cálculos, o consumidor deve tomar alguns cuidados para poder aproveitar melhor as ofertas das lojas. Para ajudar nessa tarefa, o órgão de defesa do consumidor Pro Teste organizou uma série de recomendações que, se seguidas, podem proteger o seu bolso.

Bater perna vale a pena

Entre as orientações, está a velha pesquisa de preços. Nessa hora, o que vale é a paciência para sondar vários estabelecimentos e comparar os valores cobrados em cada um deles. Dessa forma, é possível até definir os produtos que serão comprados antes de sair de casa. Também fica mais difícil ser enganado pelas "falsas liquidações".
Um bom aliado nesse momento, segundo a entidade, são os anúncios publicados em jornais, revistas e panfletos - que devem ser guardados para exigir o cumprimento da oferta.

Evite compras por impulso

De nada vai adiantar fazer a pesquisa de preços, se o consumidor não cumprir aquilo que planejou quando estiver na loja. Nessa hora, diz a Pro Teste, deve-se evitar a compra por impulso, só porque é mais barato. É necessário verificar primeiro a real necessidade da compra, para que aquela "blusinha" que parecia linda no provador não fique depois encostada no canto do armário.
Outra dica para não gastar acima do previsto é não se deixar levar por ofertas do tipo "pegue dois, leve três" ou muito menos que dêem brindes ou direito a sorteios, pois para participar destas últimas é preciso atingir um limite de compras.

Sem direito a trocas

O consumidor deve ter em mente, também, que as lojas costumam fazer liquidações com produtos de mostruário ou que apresentam pequenos defeitos, entre eles, roupas com manchas ou descosturadas ou eletrodomésticos com partes amassadas. Não há legislação que proíba tal prática, desde que essas características constem em nota fiscal.
A Pro Teste alerta ainda que há mercadorias em exposição nos saldões que não podem ser trocadas. Caso isso seja possível, a lei determina um prazo de 30 dias, para reclamar defeitos em produtos não-duráveis, e de 90 dias, para os duráveis.

Liquidação x promoção

Por fim, vale mencionar um detalhe que passa despercebido para a grande maioria dos consumidores: enquanto na liquidação o consumidor encontra facilidade somente nos preços, na promoção, ele pode encontrar prazos mais longos de pagamento.
Na teoria, a liquidação e a promoção são diferentes, mas, como o primeiro nome causa mais impacto entre os consumidores, os lojistas costumam usá-lo mais.
Independentemente do tipo de facilidade que terá, é recomendável que o consumidor compare bastante antes de aderir à promoção ou à liquidação.

Na hora de investir, quanto antes melhor!

Quando o assunto é investimento, existem várias estratégias que podem ser adotadas. Cada uma busca atender a um objetivo específico de investimento. Mas, se existe uma regra que se adapta a qualquer estratégia, é a de que quanto antes você começar a investir, melhor.
Ainda que nunca seja tarde para começar a investir, é inegável que, quanto antes você iniciar, mais poderá usar o tempo a seu favor. Mesmo que já tenha passado dos 50 anos e que só agora tenha percebido que não acumulou nenhuma reserva de emergência, isso não significa que deva simplesmente abandonar este objetivo, pois a segunda regra de ouro no que refere a investimento é que antes tarde do que nunca!

Muitas pessoas acreditam, contudo, que é preciso acumular uma certa quantia para começar a investir, ou que é preciso ter um certo conhecimento, caso contrário, fica-se à mercê dos bancos. Isso não é verdade.
Dinheiro parado é corroído pela inflação Mesmo quem conta com uma pequena quantia para investir, e pouco conhece do mercado, pode optar pela aplicação em poupança e certamente estará melhor do que se não tivesse investido. Aqui é importante lembrar que dinheiro parado não está protegido, pois é diariamente corroído pela inflação.

Mesmo em aplicações de baixo retorno como a poupança, investir é muito melhor do que deixar o dinheiro parado na conta corrente, ou gastar em consumo, visto que em ambos os casos o patrimônio do investidor provavelmente teria diminuído. Para quem argumenta que o bem consumido poderia sofrer valorização, resta lembrar que, em geral, isso não ocorre e na maioria das vezes as pessoas sequer conseguem vender esse tipo de bem pelo preço que pagaram. Corrigindo a tempo O tempo funciona a favor de quem investe, em primeiro lugar porque permite a correção de erros na sua estratégia. Já imaginou começar a investir aos 40 anos, e logo de cara perder boa parte do capital? Neste caso, o tempo que você tem para recuperar o dinheiro perdido é bem menor do que se tivesse começado a investir alguns anos antes.

Além disso, quanto antes você começar a investir mais rápido aprende; conseqüentemente, as perdas decorrentes dos seus erros tendem a ser menores. Em outras palavras: é bastante provável que, ao começar a investir, você logo conte com um volume menor de recursos; portanto, suas perdas tendem a ser menores. E, como em geral aprendemos com nossos erros, quanto antes você se arriscar melhor.
De grão em grão... Esta é, sem dúvida, a maior vantagem de se investir o quanto antes. Para ilustrar melhor a situação, vamos assumir duas pessoas distintas. As duas optaram pelo mesmo tipo de aplicação em renda fixa, que rende em termos líquidos, por exemplo, 0,64% ao mês.

A primeira pessoa começou a investir aos 20 anos, e efetuou aportes mensais de R$ 500 por 10 anos, depois do que apenas manteve o dinheiro aplicado por outros 35 anos, quando então se aposentou aos 65 anos. Ao final do período, esta pessoa acumulou R$ 1,318 milhão.
Porém, veja o que aconteceria se esta mesma pessoa começasse a poupar, aos 45 anos, o equivalente a R$ 500 por mês, até completar 65 anos. Mesmo tendo feito aportes por 20 anos, ao invés de 10 anos como no caso anterior, ela acumularia uma quantia bem menor, de pouco menos do que R$ 285 mil.

A diferença se deve ao que chamamos de poder multiplicativo dos juros. Mesmo tendo feito aportes menores, de R$ 60 mil, o fato de ter mantido o dinheiro aplicado por 45 anos garantiu o acumulo de uma reserva mais do que quatro vezes maior do que se tivesse feito um porte maior, de R$ 120 mil, mas investisse por apenas 20 anos.
Quando o tempo é benéfico É importante notar que investir implica em riscos, e que é praticamente impossível garantir que uma aplicação irá pagar um retorno fixo por um período de 65 anos. Porém, o que se pode afirmar com certeza é que, assumindo uma aplicação em renda fixa extremamente conservadora, e isenta de taxas e impostos, pode se isolar o efeito multiplicador dos juros.
Não há dúvidas de que, dependendo da estratégia adotada, você irá correr riscos, e pode até perder parte do patrimônio investido. Muito provavelmente optará ainda pela diversificaçãode investimentos, o que certamente implicará no pagamento de algumas taxas e impostos, visto que somente a poupança é completamente isenta.

Mesmo sob essas circunstâncias, em que não se pode prever o retorno de forma tão precisa como na ilustração acima, uma certeza é possível ter: quanto antes você começar a investir, maiores as chances de alcançar o seu objetivo financeiro. Pois, pelo menos em investimento, o tempo sempre está a seu favor.