segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Diálogo é o caminho para casais com perfis diferentes cuidarem do orçamento

O diálogo é o único caminho para casais com perfis diferentes cuidarem do orçamento familiar, segundo sugerem especialistas ouvidos pelo portal InfoMoney. “O casal deve conversar claramente sobre o assunto para adequarem os objetivos e, ao mesmo tempo, entenderem as diferenças de perfil. Se isto acontecer, é possível conviver com as diferenças sem grandes traumas na relação”, observa o economista do IDE/ FGV-RJ (Instituto de Desenvolvimento Educacional da Fundação Getulio Vargas), Sérgio Bessa.

O professor de gestão financeira da Veris IBTA Metrocamp, Álvaro Luis Saron, concorda e lembra que esta conversa deve começar com o início do relacionamento, ainda no namoro, período no qual, segundo ele, já é possível perceber, por meio das atitudes de cada um (tipo de passeio, presentes, entre outros), o perfil econômico do parceiro (a).

“Observe no dia a dia como o parceiro (a) lida com o dinheiro. Se houver muita divergência é melhor iniciar o diálogo desde já”, diz Saron.

Como investir?

No que diz respeito aos investimentos, dizem os especialistas, estes devem ser muito bem pensados pelos casais, sobretudo por aqueles com perfis diferentes.
De modo geral, explica Bessa, os investimentos da família devem sempre obedecer o perfil do casal. Ou seja, casais conservadores devem buscar investimentos como fundos de renda fixa, imóveis, entre outros. Já aqueles mais arrojados podem investir parte da sua poupança em renda variável, ou seja, compra de ações.
Dessa forma, conclui Saron, casais com perfis demasiadamente diferentes, devem fazer um mix desses investimentos, sendo que eles devem separar os investimentos da família (mix) dos individuais.

Dicas gerais

Independentemente do perfil, na hora de escolher de que forma poupar, primeiramente deve-se saber o objetivo do investimento para, assim, definir se será de curto ou longo prazo e ainda se será necessário liquidez na hora de resgatar.
Vale lembrar, diz Bessa, que a idade do investidor também influencia no tipo de investimento. Em outras palavras, pessoas mais jovens têm mais tempo para investir e, portanto, para arriscar; enquanto que as mais velhas devem ser mais conservadoras, pois se investirem mal e perderem dinheiro, terão pouco tempo para recuperar o mal investimento.

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