sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Riqueza, o que preciso saber para alcançá-la?

Alcançar a riqueza é o desejo da grande maioria das pessoas. Mais do que as atitudes e diferenciais das pessoas que chegam lá, há quem acredita que haja uma fórmula mágica para atingir esse sonho. Mas, qual será essa fórmula mágica? Temo que ela não exista (o que é bom!) e vou deixar minha opinião neste sentido.
Em primeiro lugar, o significado de riqueza é normalmente diferente para cada pessoa. Alguns se consideram ricos por ter disposição e saúde; outros consideram riqueza ter um grande patrimônio e usufruir com responsabilidade do que foi alcançado; outros se consideram ricos porque conseguem equilibrar trabalho e vida pessoal.
Está claro que muitos caminham em uma rota totalmente diferente do que realmente desejam, tendo que conviver com frustrações e dificuldades. Essa realidade se apresenta muito provavelmente porque tais pessoas não decidiram o que realmente querem da vida: falta comprometimento e disciplina para colocar em prática mudanças de grande valor.
No artigo “Sucesso, riqueza e bem estar: só iniciativa não basta para vencer!”, o autor Conrado Navarro toca em um ponto muito importante: “Imprimir novos hábitos e definir prioridades são tarefas que oferecem desafios individuais diferentes. Em outras palavras, o que é fácil para um pode não ser para o outro”.
Outro artigo do site Dinheirama define 5 etapas importantes na construção de um sólido planejamento para o caminho da riqueza. Vejamos:
1) Etapa do convencimento pessoal. Convencer a si mesmo de que é possível e preciso mudar a vida financeira para melhor é um dos grandes problemas daqueles que hoje não vislumbram qualquer possibilidade de acumular riqueza. A forma como muitas pessoas pensam o dinheiro é uma das principais causas de insucesso da administração financeira pessoal;
2) Etapa do conhecimento financeiro. Depois de reconhecer a importância da educação financeira, vem a necessidade de conhecer alguns conceitos financeiros básicos para a construção da riqueza. Compreender a diferença de balanço patrimonial e fluxo de caixa, por exemplo, é essencial – tais conceitos trazem consigo a essência do sucesso financeiro;
3) Etapa da definição de objetivos. Será muito difícil uma pessoa abrir mão de consumir algo hoje se não encontrar inspiração no ato de poupar. Uso a palavra inspiração porque os objetivos nos fazem ter atitudes mais racionais, à medida que minhas ações de restrição hoje estão amparadas em conquistas maiores no futuro;
4) Etapa da mudança de hábitos. Isso significa conseguir viver dentro de suas possibilidades financeiras (padrão de vida), eliminando gastos supérfluos e o pagamento de juros de financiamentos e empréstimos, além de incorporar uma visão proativa em relação às oportunidades que o mercado lhe oferece. A palavra-chave é: disciplina;
5) Etapa dos investimentos. A sobra de dinheiro advinda de sua renda deve ser investida em ativos que façam aumentar seu patrimônio. Isso pode ser feito investindo em negócio próprio, no mercado imobiliário ou em produtos financeiros, como fundos de investimentos, títulos do governo, ações de empresas etc.
A conclusão que chego é bem óbvia: mais difícil do que alcançar a riqueza e o sucesso financeiro é encontrar o significado individual do conceito de riqueza. No final das contas, o que faz a diferença é felicidade – e isso não tem preço.

Fonte: http://www.consumidorconsciente.org/blog/2011/12/riqueza-o-que-preciso-saber-para-alcan%C3%A7%C3%A1-la

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Diálogo é o caminho para casais com perfis diferentes cuidarem do orçamento

O diálogo é o único caminho para casais com perfis diferentes cuidarem do orçamento familiar, segundo sugerem especialistas ouvidos pelo portal InfoMoney. “O casal deve conversar claramente sobre o assunto para adequarem os objetivos e, ao mesmo tempo, entenderem as diferenças de perfil. Se isto acontecer, é possível conviver com as diferenças sem grandes traumas na relação”, observa o economista do IDE/ FGV-RJ (Instituto de Desenvolvimento Educacional da Fundação Getulio Vargas), Sérgio Bessa.

O professor de gestão financeira da Veris IBTA Metrocamp, Álvaro Luis Saron, concorda e lembra que esta conversa deve começar com o início do relacionamento, ainda no namoro, período no qual, segundo ele, já é possível perceber, por meio das atitudes de cada um (tipo de passeio, presentes, entre outros), o perfil econômico do parceiro (a).

“Observe no dia a dia como o parceiro (a) lida com o dinheiro. Se houver muita divergência é melhor iniciar o diálogo desde já”, diz Saron.

Como investir?

No que diz respeito aos investimentos, dizem os especialistas, estes devem ser muito bem pensados pelos casais, sobretudo por aqueles com perfis diferentes.
De modo geral, explica Bessa, os investimentos da família devem sempre obedecer o perfil do casal. Ou seja, casais conservadores devem buscar investimentos como fundos de renda fixa, imóveis, entre outros. Já aqueles mais arrojados podem investir parte da sua poupança em renda variável, ou seja, compra de ações.
Dessa forma, conclui Saron, casais com perfis demasiadamente diferentes, devem fazer um mix desses investimentos, sendo que eles devem separar os investimentos da família (mix) dos individuais.

Dicas gerais

Independentemente do perfil, na hora de escolher de que forma poupar, primeiramente deve-se saber o objetivo do investimento para, assim, definir se será de curto ou longo prazo e ainda se será necessário liquidez na hora de resgatar.
Vale lembrar, diz Bessa, que a idade do investidor também influencia no tipo de investimento. Em outras palavras, pessoas mais jovens têm mais tempo para investir e, portanto, para arriscar; enquanto que as mais velhas devem ser mais conservadoras, pois se investirem mal e perderem dinheiro, terão pouco tempo para recuperar o mal investimento.