sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quando o barato sai caro

Nem sempre o mais barato é a melhor escolha; veja situações em que a economia pode se transformar em prejuízo:

- Não pagar seguro do carro: a aparente economia se transforma em prejuízo quando o motorista tem o “azar” de bater em um carro de luxo ou tem o veículo roubado em um local aparentemente seguro

- Comprar itens em promoção no supermercado com prazo de validade curto: convencido pela promoção-relâmpago, o cliente leva várias unidades do mesmo produto. Ao chegar em casa e consultar a data de validade a pessoa descobre, por exemplo, que terá que consumir 10 iogurtes em dois dias

- Levar um eletrodoméstico do mostruário da loja e recebê-lo com defeitos: na loja, o vendedor oferece um desconto de “pai para filho”. Ao (tentar) usar o aparelho pela primeira vez, o consumidor descobre que nada funciona como deveria. No mínimo, a compra vai exigir um retorno à loja. Na pior das hipóteses, uma discussão em torno da troca do item ou do envio à autorizada para conserto

- Comprar um serviço em site de compras coletivas e não conseguir usar a tempo o voucher: tratamentos estéticos, jantares românticos, diárias em pousadas charmosas. Tudo é muito tentador. Mas, com o voucher em mãos, muitos descobrem que os serviços só valem de segunda a quinta-feira, quando a maioria das pessoas não tem tempo para usar o cupom de desconto

- Economizar no táxi e dirigir depois de consumir bebida alcoólica: sem contar o risco de se envolver em acidentes e causar danos a outras pessoas, o motorista irresponsável pode ainda ser pego em uma blitz, perder a carteira e ter o carro rebocado.

- Comprar passagens aéreas e pacotes de viagens por valores muito abaixo dos praticados no mercado: tudo parecia perfeito no voucher emitido pela agência de viagens. Mas, ao chegar – se a viagem realmente sair do papel – o consumidor descobre que o hotel não era bem aquele e que o serviço de receptivo contratado faliu e não se responsabilizará pelos passeios contratados

- Não ter plano de saúde: “sou muito saudável” e “não gosto de médicos” são algumas das justificativas para quem tem condições de arcar com um plano de saúde e prefere não gastar. Mas, diante de uma doença mais séria ou de um acidente inesperado, a economia se transforma rapidamente em uma grande dor de cabeça

- Ignorar a manutenção básica recomendada para veículos: economizar na troca de óleo, evitar as revisões periódicas e usar peças recondicionadas sem garantia são alguns dos erros cometidos por quem compra um carro mas não quer gastar nada além da gasolina. A conta costuma ser cara quando o automóvel começa a apresentar problemas.

- Comprar itens em sites de comércio eletrônico pouco conhecidos e não receber o produto: o site era meio estranho, mas a oportunidade parecia imperdível. Depois de pagar e aguardar por semanas, o cliente descobre que o site é campeão de reclamações em órgãos de defesa do consumidor

- Investir em produtos de origem ou qualidade suspeita: esse é o caso clássico de economia que sai cara. O eletroeletrônico fabricado do outro lado do mundo e que vem sem garantia, os sapatos bonitos e baratos que machucam os pés, o game “original” vendido por uma lojinha que fecha na semana seguinte. Em situações como essas, avaliam os especialistas em finanças pessoais, o prejuízo é quase certo

Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/meubolso/quando+o+barato+sai+caro/n1597113340997.html

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